Ao contrário de Mano, técnico argentino vive tranquilidade na seleção

Paulo Passos e Renan Prates

Do UOL, em Goiânia

Técnico da Argentina há pouco mais de um ano, Alejandro Sabella vive uma situação bem diferente da de Mano Menezes, seu rival nesta quarta-feira, às 22h, em Goiânia. Com uma campanha quase irrepreensível, o treinador, campeão da Libertadores com o Estudiantes em 2009, goza de um respaldo raro em equipes como Brasil e Argentina.

Em 10 partidas à frente da Argentina, Sabella viu sua equipe vencer sete, empatar duas e perder somente uma vez. A fala tranquila do técnico reflete o momento vivido por ele no país.

"Obvio que quando os resultados acontecem, temos mais tranquilidade. Em países com tradição no futebol, como Brasil e Argentina, temos que ganhar pela história. Mas sigo em estado de vigília sempre, tentando melhorar", afirmou o técnico.

Sabella assumiu o cargo após a demissão de Sergio Batista, depois do fracasso da seleção argentina na Copa América disputada no país. Respaldado pelas conquistas no futebol local, ele chegou ao posto com poucas restrições.

As vitórias e a campanha nas eliminatórias aumentaram o prestígio do treinador.  Na chegada ao Brasil, Sabella comparou a sua situação com a do colega Mano Menezes.

"Sempre a parte mental joga um papel importante nessa função. A pressão, os nervos, tudo é muito dimensionado. É um cargo muito difícil o  de técnico da seleção brasileira. Ainda falta bastante para o mundial, para ele achar uma equipe. Me lembro que em 2002 havia críticas, houve dificuldades, mas o Brasil saiu do Mundial campeão", comparou o argentino.

 

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