Ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez faz visita e trabalha na obra do Itaquerão

Do UOL, em São Paulo

  • Divulgação

    Andrés foi o responsável pelo acordo entre Corinthians e Odebrecht

    Andrés foi o responsável pelo acordo entre Corinthians e Odebrecht

O ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, teve neste sábado um dia de operário do Itaquerão, futuro estádio do clube. O diretor de seleções botou o capacete branco, usado por visitantes, e ajudou na construção do prédio leste da arena alvinegra.

Andrés teve participação direta na construção da arena alvinegra, já que a viabilização da obra ocorreu quando ele comandava o Corinthians. O dirigente costurou negociação com a Odebrecht. A empreiteira, por sua vez, firmou empréstimo com o BNDES e com bancos para iniciar a obra, no valor de R$ 400 milhões. Outros R$ 420 milhões foram obtidos através de isenções fiscais. 

O orçamento, porém, subiu para R$ 1 bilhão. O UOL Esporte teve acesso a um documento em que são listados os itens que não integram o valor de R$ 820 milhões da obra: os valores pagos pela transposição dos dutos da Transpetro que passavam pelo terreno do estádio; os custos para licenciamento ambiental do estádio; a implementação de melhorias para que a arena receba um selo de excelência ambiental conferido por uma entidade internacional; e a aquisição de mobiliário e equipamentos provisórios exigidos pela Fifa para o estádio que será palco da abertura do Mundial de 2014.

A expectativa é que a arena corintiana fique pronta em dezembro de 2013. No entanto, o Corinthians pretende celebrar aniversário de 103 anos, em setembro de 2013, no estádio. Atualmente, o estádio tem 50% das obras concluídas. 

 

Enquanto rejeita a utilização dos nomes Itaquerão e Fielzão para o seu estádio que está sendo construído na zona leste de São Paulo, o Corinthians age para registrar as duas marcas. O clube entrou com pedido no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual), autarquia do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com um pedido para ser dono dos dois nomes para uso comercial em sete categorias de comércio e serviço, entre elas estádios de futebol.

O clube informa que os pedidos foram feitos para evitar que empresas usem o nome em referência à arena.

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