Arce, ídolo de Palmeiras e Grêmio, sofre com crise do Paraguai e pode ser demitido

Das agências internacionais

Em La Paz (BOL)

  • REUTERS/Gaston Brito

    Arce orienta a seleção do Paraguai na derrota por 3 a 1 para a Bolívia; ex-lateral está ameaçado no cargo

    Arce orienta a seleção do Paraguai na derrota por 3 a 1 para a Bolívia; ex-lateral está ameaçado no cargo

Velho conhecido das torcidas de Palmeiras e Grêmio, o ex-lateral-direito Arce está ameaçado em seu país natal. Hoje técnico da seleção do Paraguai, ele corre o risco de perder o emprego por conta da má fase da equipe, que perdeu por 3 a 1 da Bolívia no último sábado.

O resultado foi só o último de uma série negativa da equipe, que tem apenas uma vitória em cinco jogos e está na penúltima colocação nas eliminatórias para a Copa de 2014. No caminho, o time chegou a perder do Peru, lanterna do torneio, logo após ter assumido.

"Como o resultado foi ruim, temos de aguentar o peso da responsabilidade, e dentro da estrutura, o responsável por tudo sou eu, mas não vou renunciar", adiantou Arce.

O grande problema para o ex-jogador é que, antes dele, o time vinha em grande fase. Na Copa do Mundo de 2010, o Paraguai só caiu nas quartas de final contra a campeã Espanha, em um 1 a 0 apertado. Em 2011, a equipe abusou da retranca, eliminou o Brasil e foi até a final da Copa América, perdendo para o Uruguai de Forlán, Lugano e Loco Abreu.

Com a saída do argentino Gerardo Marino, Arce assumiu e o time caiu. A Eliminatória Sul-Americana para a Copa tem nove equipes, quatro vagas diretas e uma para a repescagem. Mesmo assim, o Paraguai, oitavo, corre riscos.

"Estou preocupado com o desempenho da equipe. Lamentavelmente, o trabalho diário e os treinamentos não renderam frutos em campo", disse Arce, que chegou a fazer estágio com Felipão no Palmeiras antes de assumir a seleção de seu país. 

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