Greves e protestos pelo Brasil

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Fotos

Em São Paulo, os protestos contra a realização da Copa do Mundo no Brasil começaram a se espalhar por várias avenidas da cidade nos últimos tempos. No entanto, a maioria deles ainda tem início no eixo que tem a avenida Paulista, a rua da Consolação, a avenida Rebouças e a avenida Faria Lima próximo ao Largo da Batata. Nestas avenidas, comerciantes têm evitado ostentar a decoração típica de Copa do Mundo com medo de represálias ou por puro desânimo com o evento. Arte/UOL Mais

Na avenida Paulista, nossa reportagem constatou que a maioria das agências do Itaú, banco que já foi alvo de vandalismo, mantém as portas adesivadas com o Fuleco, mascote da Copa do Mundo do Brasil. O Itaú é patrocinador da Fifa na categoria "apoiador nacional". Vanessa Ruiz/UOL Mais

Agência do Itaú na avenida Paulista, próxima à rua da Consolação, não limpou a pichação feita por manifestantes. Vanessa Ruiz/UOL Mais

Saindo da avenida Paulista e virando à direita na rua da Consolação, esta agência do Itaú já não tem as portas adesivadas ou faz qualquer menção à Copa do Mundo. Vanessa Ruiz/UOL Mais

A Wise Up também patrocina a Copa na categoria "apoiadores nacionais" e, embora esta unidade esteja na rota dos protestos, não sofreu nenhum tipo de ataque dos grupos anti-Copa. Vanessa Ruiz/UOL Mais

A fachada é discreta mas, dentro da unidade Consolação da Wise Up, os produtos licenciados da Copa do Mundo aparecem. Unidades do mascote Fuleco, com um broche da escola, são sorteadas entre os alunos e álbuns da Copa são distribuídos. Vanessa Ruiz/UOL Mais

Esta concessionária da Chevrolet na rua da Consolação não vai decorar o interior com elementos que lembrem a Copa do Mundo. "Não queremos ser confundidos com patrocinadores [como a Hyundai] e dar margem para ataques", diz o gerente Edemar Gonçalves Dias. Vanessa Ruiz/UOL Mais

A concessionária da Volkswagen, vizinha à da Chevrolet na rua da Consolação, também não tem decoração alguma lembrando a Copa do Mundo, apesar da Volkswagen ser uma marca com forte apelo brasileiro por conta da produção de carros populares como o Gol. Vanessa Ruiz/UOL Mais

Esta concessionária da Hyundai, parceira global da Fifa, foi depredada por manifestantes em protesto no dia 15 de maio na rua da Consolação. No dia seguinte, ela amanheceu com tapumes, como mostra a foto, mas já voltou a funcionar normalmente. J Duran Machfee/Futura Press/Estadão Conteúdo Mais

Neste posto da bandeira BR, da Petrobrás, o discurso do gerente Cícero Dias também é de cautela. Perguntado se ainda pretende decorar o posto para a Copa, Dias deu uma resposta espontânea: "Nem pensar! Já tive que negociar com manifestante para não destruírem nosso totem de preços". Vanessa Ruiz/UOL Mais

Este bar fica numa esquina da rua Consolação. O balconista José Carlos Dias acredita que não haverá decoração de Copa neste ano: "O pessoal está com medo das manifestações". Vanessa Ruiz/UOL Mais

Márcio Lindraz da Silva é frentista de um posto da bandeira Ipiranga, também na rua da Consolação: "Na outra Copa [de 2010] foi normal, tudo decorado. Nesta, acho que não vai ter nada mesmo". Vanessa Ruiz/UOL Mais

Este posto da bandeira Shell já foi atingido por bombas da Tropa de Choque da Polícia Militar durante confronto com manifestantes e tampouco apresenta qualquer elemento decorativo que remeta à Copa do Mundo. Vanessa Ruiz/UOL Mais

Na avenida Faria Lima, este é o posto de gasolina mais próximo do Largo da Batata. A região costuma concentrar o início de manifestações, como a de 17 de junho de 2013, a maior até agora desde o começo da onda de megaprotestos. E como início de manifestação é sempre mais tranquilo, nunca houve grande preocupação com violência. Ainda assim, nada de decoração para a Copa. Vanessa Ruiz/UOL Mais

O McDonald's está na categoria de "patrocinadores da Copa do Mundo da Fifa", mas, nos restaurantes da cadeia de fast-food, não há até agora qualquer menção ao evento. Este fica na avenida Faria Lima, próximo ao Largo da Batata onde costuma-se fazer a concentração de grandes manifestações. Vanessa Ruiz/UOL Mais

Existe a resistência pró-Copa, no entanto. Esta é a única loja da avenida Paulista decorada para a Copa. O ritmo lento das vendas desanima a gerente Maria José Dias da Silva, mas "vendemos material esportivo, temos que decorar", explica. Vanessa Ruiz/UOL Mais

Virando à direita na rua da Consolação, vindo da avenida Paulista, este restaurante aposta na emoção da Copa do Mundo e convida os clientes para assistirem aos jogos ali. Vanessa Ruiz/UOL Mais

Quando questionado sobre a decoração de sua pequena revenda de água engarrafada, Antonio Oliveira repetia sem cessar: "Vai ter Copa e muita Copa!". A loja fica em uma travessa da rua da Consolação, próxima à esquina por onde passam manifestantes semanalmente: "Se algum deles vier falar alguma coisa, vai se ver comigo", ameaçava. Vanessa Ruiz/UOL Mais

Este bar, também na rua da Consolação, pendurou as bandeirolas cedidas pela Brahma, que não consta na lista de patrocinadores e parceiros oficiais da Fifa, mas patrocina a CBF. Vanessa Ruiz/UOL Mais

Na rota dos protestos em direção ao centro da cidade, já quase na praça Roosevelt, o último representante da ala "vai ter Copa, sim" é esta farmácia, que pendurou bandeiras do Brasil por todo o teto. Vanessa Ruiz/UOL Mais

Comerciantes evitam decoração de Copa na rota dos protestos em São Paulo

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