De Jong acerta Xabi Alonso durante a final entre Espanha e Holanda |
A expectativa de uma final de Copa de beleza técnica entre duas das seleções mais talentosas do planeta parou no bico da chuteira e no ímpeto exagerado dos jogadores de Holanda e Espanha, que fizeram neste domingo a decisão “mais violenta” da história dos Mundiais, no empate sem gols no Soccer City, em partida decidida na prorrogação a favor dos espanhóis (1 a ).
1970 | 2 amarelos |
1974 | 4 amarelos |
1978 | 4 amarelos |
1982 | 5 amarelos |
1986 | 6 amarelos |
1990 | 3 amarelos 2 vermelhos |
1994 | 4 amarelos |
1998 | 3 amarelos 1 vermelho |
2002 | 2 amarelos |
2006 | 4 amarelos 1 vermelho |
2010 | 13 amarelos 1 vermelho |
Com 13 amarelos e um vermelho, a final da Copa da África do Sul supera a final do México em 1986, quando argentinos e alemães haviam recebido seis punições. Neste domingo, foram nove cartões para a Holanda (contando a expulsão) e mais cinco para a Espanha.
Ao fim dos 120 minutos, os finalistas do Mundial somavam 47 faltas, sendo 28 dos holandeses e 19 dos espanhóis (foram 38 apenas no tempo normal).
Quem mais contribuiu para este cenário foram os jogadores da Holanda, que trocaram o jogo limpo da campanha na Copa por um festival de botinadas, das mais variadas, sejam rasteiras ou aéreas.
O primeiro tempo acabou com vinte faltas cometidas, 12 apenas dos holandeses, que exageraram nas entradas imprudentes. Van Bommel liderou as pancadas e levou amarelo após pegada dura em Iniesta.
Mas o lance mais feio da etapa inicial foi protagonizado por De Jong, que levantou a perna até o peito do espanhol Xabi Alonso e levou o adversário ao solo.
Antes do intervalo, a arbitragem do inglês Howard Webb ainda poupou Sneijder após um choque com Busquets. O juiz interpretou que não houve intencionalidade do meia holandês e preferiu apenas uma bronca no jogador.
No segundo tempo, a conta subiu após entrada de Van Bronckhorst, jogador que tem uma expulsão em Copas, em 2006. Robben reclamou e levou o seu. Capdevilla também colaborou do lado espanhol.
Minutos mais tarde, Iniesta agrediu Van Bommel sem bola, mas o lance acabou ignorado por Howard Webb, que na véspera havia dito que sonhava com uma atuação discreta. No entanto, mais uma vez o inglês preferiu a conversa para acalmar os ânimos das duas equipes.
A prorrogação reservava a expulsão do jogo. Heitinga cometeu falta próxima à área, parando um ataque espanhol, e acabou punido pela segunda vez, deixando o jogo antes do final.
A marca de jogos duros e indisciplinados da Holanda em Copas já havia sido registrada há quatro anos, no duelo de oitavas de final contra Portugal, quando dois holandeses foram expulsos e a seleção acabou com cinco amarelos e 15 faltas cometidas. Este jogo é o que apresenta o recorde de cartões na história dos Mundiais.
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