Imprensa argentina aponta indícios de que Maradona pode continuar como treinador da seleção para a Copa de 2014
As dúvidas sobre a permanência de Maradona à frente do comando da seleção da Argentina após a contundente derrota para a Alemanha prenderam a atenção de todos os meios de comunicação do país, enquanto cresce a expectativa pela volta do elenco para casa.
Diante da porta aberta que o treinador deixou ao afirmar na entrevista coletiva pós-jogo que “não tinha forças para nada” e que precisava “pensar bem antes de qualquer decisão”, os jornais agora especulam sobre que caminho Maradona tomará após sua chegada ao país na tarde deste domingo, com a maioria dos jogadores da albiceleste.
“Não é o momento para criar nenhuma teoria. A derrota ainda está muito fresca na cabeça. A discussão seguirá nos próximos dias. Provavelmente o próprio Maradona pedirá um tempo para tomar qualquer decisão”, assegurou o presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), Julio Grondona.
Vários jornais, entretanto, informaram que Grondona pediu a Maradona que continuasse no cargo.
“Não chore tanto, pois dia 11 de agosto você terá um amistoso em Dublin”, teria dito o presidente da AFA ao treinador.
O preparador físico da equipe, Fernando Signorini, garantiu ainda em Pretória que a “decisão está nas mãos de Diego”, que na sua opinião, “terá que fazer um balanço sobre o trabalho e decidir qual a melhor opção”.
De acordo com o canal de televisão Todo Noticias, Signorini disse que os todos jogadores pediram a Maradona que continue. Já a agência Telam relatou que não foi bem assim, assegurando que o elenco está dividido no apoio ao treinador. Segundo fontes, os mais jovem foram de fato ao quarto do treinador para pedir que continue no cargo, enquanto Verón, Mascherano e Heinze não tiveram a mesma atitude.
“O certo é que ninguém sabe o que vai acontecer com esse Maradona derrotado e dolorido. Ele seguirá imprevisível, como era jogando”, aponta o Clarín, que a exemplo de todos os demais veículos, dá como certa a saída do braço direito de Maradona, Alejandro Mancuso.
Artistas e nomes importantes da política mostraram seu apoio à equipe e em particular a Maradona através das redes sociais.
“Fique! Eu banco você até a morte”, escreveu o chefe do gabinete de governo da Argentina, Aníbal Fernández.
Segundo uma pesquisa do Clarín, com mais de 6.000 pessoas entrevistadas, cerca de 60% pediram que Maradona continue no cargo.
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