02/07/2010 - 12h51

Caçado em campo, Robben tem papel decisivo no resultado

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Port Elizabeth (África do Sul)

Maior estrela da Holanda, o atacante Robben mereceu marcação especial – e duríssima – do Brasil na partida, o que não o impediu de ter papel decisivo nos dois gols da sua equipe. O primeiro nasceu na sequência da quarta falta que Michel Bastos cometeu no atacante. O segundo, em escanteio que cobrou.

Robben sofreu oito faltas, de um total de 19 cometidas pela seleção brasileira. Michel Bastos, que colou no atacante, foi advertido com o cartão amarelo depois da terceira falta, ainda no primeiro tempo, e foi substituído por Gilberto após o primeiro gol holandês.

Felipe Melo levou cartão vermelho, direto, depois de uma entrada violenta em Robben, deixando o Brasil com dez jogadores quando perdia de 2 a 1. E até Robinho perdeu a calma e discutiu com o atacante depois de Robben ir ao chão mais uma vez, no segundo tempo.

Robben não é o capitão, mas manda no time. Jogando bem aberto, na ponta direita, pede todas as bolas e reclama quando não a recebe ou o lançamento é mal feito. Orienta a equipe, pede calma e, muito eventualmente, ajuda na marcação.

O atacante tem uma jogada característica, bem conhecida, mas difícil de marcar. Recebe a bola na extrema e corta para o meio, com o pé esquerdo. Fez isso repetidas vezes ao longo do jogo. Não foi eficaz nos chutes a gol (não acertou nenhum), mas ajudou a desmontar o elogiado setor defensivo do Brasil.

Compartilhe:

    Siga UOL Copa do Mundo

    Placar UOL no iPhone

    Hospedagem: UOL Host