Jogadores da Argentina e da Alemanha comemoram vitórias nas oitavas |
Uma série de coincidências pontuou o segundo dia de disputas de oitavas de final da Copa do Mundo. Veja, abaixo, como a história se repetiu neste domingo:
À exceção de 1966, quando conquistaram a Copa do Mundo em casa, os ingleses são 100% fregueses de outros campeões mundiais nos mata-matas. A incrível série de derrotas para pesos-pesados começou diante do Uruguai, em 1954, e seguiu por todas as outras décadas, sem exceção: Brasil (1962), Alemanha (1970), Argentina (1986), Alemanha (1990), Argentina (1998), Brasil (2002) e, agora, pela Alemanha. |
Tão tradicionais quanto as eliminações inglesas é a mania de culpar fatores externos pelas derrotas. A indignação contra o árbitro pelo gol não-validado junta-se à lamentação pelo gol de mão de Maradona, às expulsões de Beckham (em 1998) e Rooney (em 2006), ao gol de falta "sem querer" de Ronaldinho Gaúcho em 2002, ao desvio na barreira em cobrança de falta do alemão Brehme (que tirou o goleiro Shilton da jogada) em 1990... |
A Alemanha participa de sua 18ª Copa do Mundo. E, com a vitória sobre a Inglaterra, posiciona-se entre os oito primeiros colocados pela 17ª vez. Só uma vez, na longínqua Copa de 1938, quando terminou na 10ª colocação, os alemães tropeçaram cedo. Para aqueles que torcem contra a Argentina, um dado animador: em outras 11 Copas os alemães estiveram entre os quatro primeiros colocados. |
Impossível não comparar o chute de Lampard que explodiu no travessão e quicou dentro do gol de Neuer com o tão discutido lance do inglês Geoff Hurst na prorrogação da final da Copa de 1966, também em um Inglaterra x Alemanha. A bola, que também bateu no travessão, pingou na linha -até hoje, há quem defenda apaixonadamente que o gol foi legítimo. O árbitro validou o lance, favorecendo os ingleses, que ficaram com o título. Troco dado, 44 anos depois. |
É a quinta Copa consecutiva em que os mexicanos superam a fase de grupos, criam alguma expectativa para seus torcedores e acabam eliminados logo no primeiro jogo do mata-mata. Em 1994, caíram nos pênaltis diante da Búlgaria. Em 1998, a algoz foi a Alemanha, que venceu por 2 a 1. Em 2002, veio a dolorida derrota para o "irmão mais novo" EUA: 2 a 0. E, na Copa passada, um golaço de Máxi Rodriguez na prorrogação fez a Argentina eliminar o México... |
Como em 2006, Alemanha e Argentina são duas das seleções que mais encantam. Nas oitavas, os alemães vencem uma tradicional força europeia (em 2006, Suécia, em 2010, Inglaterra), enquanto os argentinos eliminam o mesmo México. Em 2006, após empate no tempo normal e na prorrogação, a Alemanha venceu nos pênaltis, aumentando sua vantagem em Copas sobre o rival: duas vitórias (1958 e 1990, na final), uma derrota (na final de 1986) e um empate (1966). |
Como no sétimo dia de Copa, em que Klose foi expulso injustamente, e a Alemanha acabou perdendo da Sérvia, e os EUA não venceram a Eslovênia porque tiveram um gol legítimo anulado, os árbitros voltaram a ser protagonistas. O chute do inglês Lampard ultrapassou a linha em mais de 30 centímetros. Tevez também estava dezenas de centímetros à frente dos mexicanos no primeiro gol. Não à toa, crescem os apelos para que se permita o uso da TV para que árbitros revejam lances duvidosos... |
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