Maradona encantou os italianos quando vestiu a camisa do Napoli
Quando jogava, Diego Armando Maradona destilava sua arte pelos campos como se fosse um maestro da bola. Após a Copa de 1986, seu nome passou a figurar definitivamente entre os clássicos do futebol. Sua passagem pelo Napoli é até hoje cantada pelos italianos com saudade. Nada mais justo, portanto, que o gênio argentino ganhasse uma homenagem dessa magnitude. E chegou a hora.
A terceira edição do Festival de Teatro de Nápoles, que começa na próxima sexta-feira, homenageará o ex-jogador e hoje técnico da seleção da Argentina com o concerto "El Diego-Concerto n.10", uma sinfonia que mostra toda a devoção do compositor Roberto De Simone pelo "pibe de oro".
A homenagem ocorrerá esse sábado no templo da música lírica napolitana, o Teatro de San Carlos. Durante a composição, serão projetados em um telão especial os gols do jogador durante sua passagem pelo Napoli, de 1984 a 1991. A obra pretende repassar todos "os aspectos conflitantes e contraditórios da personalidade do ex-jogador", explicou a organização em nota.
"A ideia do festival é unir a cultura popular com a alta cultura, homenageando um esportista que é considerado único e universal, sagrado e amaldiçoado, herói, santo e demônio, músculos e gênio louco", de acordo com o comunicado.
A apresentação do "El Diego-Concerto n.10" será dividida em duas partes: um concerto para violino e orquestra de Niccolo Paganini, e uma cantoria que une a música tradicional popular com um coro de vozes dos solistas do Coro de San Carlos.
Acompanhando a Copa do Mundo na África do Sul, que começa no dia 11 de junho, o festival também apresentará "Futebol, futebol", um espetáculo dedicado ao esporte e criado pelo bósnio Haris Pasovic, que recria o sonho de um grupo de jovens jogadores da periferia de Nápoles.
"O futebol em Nápoles é uma maneira de pensar e viver. Não há nada igual em nenhum lugar do mundo. Em menos de 30 minutos na cidade, eu percebi que Maradona, 23 anos depois de sua passagem por aqui, ainda é considerado um deus", assegura Pasovic.
O espetáculo pretende transmitir, "através da dança e da palavra", a verdadeira essência do futebol, um esporte que, segundo o bósnio, "é capaz de ultrapassar fronteiras e diferenças sociais, raciais, políticas e religiosas".
O festival contará com um total de 35 apresentações, dentre as quais figuram nomes como a cantora alemã Ute Lamper, os diretores Robert Lepage e Peter Steine, e a bailarina inglesa Claire Cunnigham.
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