O número de brasileiros que foram à Copa de 2006 não será superado na África do Sul. Impulsionada pelo fato de ser um destino mais conhecido e ser ladeada por alguns dos grandes centros europeus, a Alemanha recebeu 8, 9 mil turistas do país, contra os prováveis 5,5 mil de 2010. Apesar da queda, as operadoras responsáveis pelas vendas de pacotes comemoram os resultados.
A ideia de proximidade dos ídolos da seleção não é um dos atrativos para os turistas. Os pacotes vão usar Durban e Cidade do Cabo como bases, enquanto o time de Dunga vai para Johannesburgo.
"Nós decidimos pelas cidades com mais atrações. Fora que a CBF só se decidiu há pouco tempo, e se esperássemos não conseguiríamos hotéis", disse Douglas Presto, gerente do grupo que opera os pacotes no Brasil.
Mesmo se estivesse na cidade de Kaká e companhia, os turistas não teriam vida fácil. Dunga já avisou que não vai liberar a entrada de populares, e limitou até a atuação da imprensa durante os treinos.
“Na Alemanha foi mais gente, é verdade, mas a comparação é difícil. A dificuldade operacional era bem menor, e as pessoas podiam sair e ir para Paris, por exemplo. Na África você não tem isso, e mesmo assim superamos nossas expectativas, que eram de 5 mil”, disse Douglas Presto, coordenador do grupo de empresas autorizadas pela Fifa.
Os dados apresentados referem-se apenas às pessoas que vão à Copa por meio dos pacotes autorizados, que representam a expressiva maioria dos turistas brasileiros. Ainda assim, os interessados também podem adquirir o ingresso individualmente pela Fifa, buscando companhias de viagens convencionais.
A procura por pacotes ganhou força após o sorteio dos grupos do Mundial, no fim do ano passado. Com os adversários do Brasil na primeira fase definidos, as pessoas forçaram as operadoras a aumentarem a gama de ofertas.
Se no início as compras eram limitadas, hoje ao menos 11 modalidades de pacote estão à venda. As opções incluem desde os sete possíveis jogos do Brasil até combinações como a que une o confronto com Portugal, as oitavas e as quartas.
“Essas variações surgiram depois do sorteio, e são importantes porque nem todos podem ficar tanto tempo viajando”, disse Ricardo Molter, diretor da Stella Barros.
O ponto negativo é o fato de que os turistas interessados não podem incluir jogos de seleções em suas compras. A Fifa só permite que as operadoras vendam os bilhetes do Brasil. Em caso de eliminação prematura do time de Dunga, o viajante receberá o dinheiro investido de volta.
As empresas autorizadas a comercializar os pacotes Fifa no Brasil são Agaxtur, Ambiental, Stella Barros, Pallas, Top Service, Marsans e Tam Viagens, sendo que esta última só foi incluída no ano passado. Ligada à companhia aérea quase homônima, a empresa se interessou pelo nicho de mercado depois que começou a negociar voos fretados para a África do Sul com as operadoras.
Além delas, outras empresas do ramo ainda são usadas como “terceirizadas”. Elas podem vender os pacotes com sobretaxa, mas todos os documentos e a logística fica a cargo das autorizadas.
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