Meninos e meninas se preparam para representar o Brasil na África do Sul |
O primeiro campeonato de futebol de crianças de rua do mundo acontecerá em Durban, na África do Sul, entre 14 e 23 de março de 2010. Oito times, formados por jovens entre 13 e 16 anos que já tiveram experiência de rua, vindos do Brasil, Nicarágua, Tanzânia, Ucrânia, Índia, Filipinas, Reino Unido e África do Sul serão levados à Copa por organizações não governamentais.
MENINAS | APELIDO |
Rogéria Souza de Oliveira | Rozinha |
Thamires dos Santos Ferreira | Thamires |
Josilene dos Santos | Lene |
MENINOS | APELIDO |
Rodrigo José Inácio | Rodrigo |
Douglas do Rosário da Costa | Douglas |
David Aparecido do Rosário | David |
Alexandre Lucas Camilo de Jesus | Alexandre |
Eduardo da Silva Souza | Dentinho |
Vicente Silva dos Santos | Vicente |
Carlos Alexandre Gonçalves de Lima | Carlos |
Washington Josuel dos Santos Vilela | Tom Tom |
Soma-se a eles o Vietnã, que não disputará as partidas de futebol, mas vai participar das atividades artísticas e de discussões sobre os direitos das crianças. A Copa vai também tentar combater problemas comuns entre crianças em situação de rua, como movimento de “varrição” delas dos centros urbanos, frequentes em épocas de grandes eventos. O encontro pretende propiciar o diálogo entre jovens, organizações e delegados de diferentes países, compartilhando experiências e possíveis soluções.
Em paralelo aos jogos de futebol ainda acontece a Conferência pelos Direitos das Crianças de Rua. Liderada pelas crianças de todos os países participantes, a Conferência reunirá políticos e delegados chaves para ouvir as experiências dos meninos e meninas, dando a eles voz e participação nas discussões sobre as políticas públicas que os envolvem.
Em Durban, ficarão expostas até a Copa do Mundo da Fifa, expressões artísticas das crianças que, com o apoio de profissionais, contarão suas histórias, em uma mostra do uso das artes como instrumento.
Os participantes brasileiros, entre 13 e 16 anos, viveram em média um ano e meio nas ruas de São Paulo, sendo que alguns passaram a vida toda morando em abrigos e outros, ficaram até três anos dormindo nas calçadas da região da Luz, do Vale do Anhangabaú, da Rua Amaral Gurgel ou da Praça da República. Quase metade deles deixou sua casa desacompanhada. O restante habitava nas ruas da cidade acompanhado pela família, pedindo dinheiro ou vendendo doces em faróis.
Atualmente, todos estão morando em abrigos permanentes, alguns já há mais de seis anos, vivendo sob tutela do Estado. Apenas um regressou para a casa da família. Todos frequentam a escola e ainda participam das atividades do projeto da Copa.
Jogos, resultados, preparação das equipes e muito mais.
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