Henry

Ainda que a atual fase de Thierry Henry não seja a melhor que já viveu – é atualmente reserva no Barcelona e tem balançado as redes menos constantemente do que em temporadas passadas – o atacante é um dos mais vitoriosos jogadores da história do futebol francês e será um dos líderes do elenco da França para o Mundial da África do Sul.

Henry é um ponta-esquerda de origem, mas a grande estatura e força física aliadas à excelente capacidade de fazer gols o fizeram um dos melhores atletas de sua geração, sendo nomeado para diversas distinções pessoais em sua carreira: foi eleito o segundo melhor do mundo pela FIFA por dois anos consecutivos, em 2003 e 2004, além de ser o maior artilheiro da história da seleção francesa e de seu ex-clube, o Arsenal.

Henry começou a carreira no Monaco, chegando às semifinais da Liga dos Campeões da Europa de 1997-1998. O desempenho fez com que fosse convocado para a seleção francesa campeã da Copa do Mundo de 1998. Ele também disputou as Copas de 2002 e 2006, quando foi artilheiro da equipe que chegou à final da competição e perdeu para a Itália.

No final dos anos 90, Henry ainda jogava como ponta, posição que deixou de lado com o passar dos anos, principalmente após a ida para o Arsenal, em 1999, depois de uma rápida e infrutífera passagem pela Juventus da Itália.

Henry se tornou líder inconteste jogando pelo Arsenal: é o maior artilheiro da centenária história do clube, com 226 gols. Sagrou-se goleador-mor do Campeonato Inglês por duas vezes, mesma quantidade foi campeão inglês por duas vezes, além de ter passado muito perto de oferecer o título da Liga dos Campeões da Europa aos Gunners, em 2006, quando perdeu a final para seu futuro clube, o Barcelona.

Pela equipe catalã, foi uma das figuras importantes da inesquecível temporada 2008-2009, quando o Barça venceu absolutamente tudo o que disputou.

Recentemente, Henry foi o protagonista de uma das maiores polêmicas futebolísticas dos últimos tempos: França e Irlanda decidiam uma vaga para a Copa do Mundo de 2010 e após dois resultados iguais (1 a 0 para os visitantes em ambos os confrontos), o jogo seria decidido na prorrogação.

Foi quando Henry recebeu um passe e, com a mão, dominou a bola para tocá-la em seguida a Gallas, que completou livre para o gol e carimbou a passagem dos franceses para a África do Sul, em meio a protestos enfurecidos dos irlandeses contra o juiz sueco Martin Hansson.