Data de Nascimento | 02/01/1981 |
Nacionalidade | Argentina |
Local de nascimento | Rosário (ARG) |
Altura | 1,80m |
Peso | 73kg |
Participações em Copa | 1 (2006) |
Título em Copa | Nenhum |
Clube | Liverpool |
Maxi Rodríguez foi o autor de um dos gols mais bonitos da Copa da Alemanha-2006. Aos 8 minutos do primeiro tempo da prorrogação contra o México, o meia recebeu de Sorín, dominou no peito na entrada da área e chutou de pé esquerdo para acertar o ângulo direito do goleiro Oswaldo Sánchez na vitória por 2 a 1 dos “hermanos” pelas oitavas de final.
Na época, o jogador considerou o gol o melhor de sua carreira, ainda mais por ter sido marcado com a esquerda, que ele disse usar apenas para “subir no ônibus”. O gol lhe rendeu ainda o título de melhor em campo, segundo a Fifa, e garantiu a permanência da Argentina no torneio – o time sul-americano cairia depois contra a Alemanha na luta pela vagas nas semifinais..
Mesmo não sendo um dos mais badalados integrantes da seleção da Argentina, o meia avançado foi peça fundamental no esquema do técnico José Pekerman no Mundial de 2006 e se destacou desde a estreia contra os marfinenses. Ele marcou um gol, já no final, quando a vitória por 2 a 1 estava praticamente assegurada. Mas foi flagrado em impedimento e o gol foi anulado.
Para compensar, marcou duas vezes na goleada por 6 a 0 sobre Sérvia e Montenegro e também teve participação importante no empate sem gols contra a Holanda.
No jogo das quartas, contra a Alemanha, Maxi perdeu algumas chances durante a partida, mas converteu sua cobrança de pênalti, a terceira da Argentina. Em seguida, viu o colega Cambiasso falhar e a seleção ser eliminada pelos anfitriões.
Maxi Rodríguez ganhou a confiança do treinador quando ainda atuava pelas categorias de base. Foi uma das revelações do time comandado por Pekerman na conquista do Mundial sub-20, em 2001.
Na final contra Gana, no estádio do Vélez Sarsfield, em Buenos Aires, marcou o terceiro e último gol da partida, fechando o jogo em 3 a 0. Ao todo, o meia-atacante fez quatro gols nas sete partidas em que atuou.
A história de Maxi Rodríguez na seleção principal da Argentina começou em 8 de junho de 2003, quando foi chamado para o amistoso contra o Japão. Os argentinos ganharam a partida, em Osaka, por 4 a 1. Na sequência, Pekerman o levou para a disputa da Copa das Confederações de 2005, na Alemanha. Mas o jogador só participou de duas partidas e viu da reserva o seu país perder a decisão para o Brasil por 4 a 1.
As boas apresentações na Copa da Alemanha fizeram com que o atleta continuasse a ser convocado, mesmo com as constantes trocas de treinador na seleção argentina - Alfio Basile foi chamado para o lugar de Pekerman e Maradona herdou o cargo depois da saída de Basile, em outubro de 2008. Pelas eliminatórias sul-americanas à África do Sul-2010, o jogador do Liverpool participou de oito duelos e balançou as redes em uma única ocasião.
A carreira de Maxi Rodríguez como profissional em clube começou no Newell's Old Boys, em 1999. Conhecido pelo apelido de “La Fiera”, o atleta passou por três temporadas na equipe após sair das categorias de base. Sua técnica afiada logo atraiu a atenção de clubes europeus e em 2001 ele assinou com o Real Oviedo, da segunda divisão espanhola, em um acordo de empréstimo por seis meses.
Apesar de ter feito apenas uma aparição pelo Oviedo, o argentino chamou a atenção do Espanyol, onde ficou por três temporadas antes de se transferir ao Atlético de Madri. Pelo time catalão, Maxi participou de 111 jogos pelo Campeonato Espanhol e anotou 26 gols, números que o fizeram ser negociado com o time da capital do país no início da temporada 2005/06 por 5 milhões de euros.
Depois de um começo promissor no Atlético de Madri, quando fez dez gols em 26 partidas, o jogador ficou boa parte da temporada posterior afastado dos gramados por causa de uma contusão no joelho, que o deixou fora da Copa América da Venezuela. Com isso, ele jogou apenas dez confrontos em 2006/07 pelo seu clube.
Rodríguez voltou com força na temporada seguinte, ajudando o Atlético a garantir o quarto lugar na liga espanhola e uma vaga na Liga dos Campeões pela primeira vez em sete temporadas. Mas acabou perdendo espaço nos “Colchoneros” e foi liberado, sem custos, para acertar com o Liverpool por três anos e meio – participou de 121 jogos e marcou 31 gols pelo time madrileno. No seu primeiro Campeonato Inglês, jogou 17 partidas e fez só um gol pelo time, que terminou o torneio apenas na sétima posição.
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