Zinedine Zidane levou a França à final da Copa do Mundo. E foi um dos maiores responsáveis pela derrota do país. Na decisão contra a Itália, o francês fazia a sua despedida do futebol. E seu último lance nos gramados foi lamentável. Zidane deu uma cabeçada no peito do zagueiro italiano Materazzi e recebeu o cartão vermelho. Com um jogador a menos, a França não teve forças para atacar a Itália na prorrogação. A decisão, então, foi para os pênaltis. Os italianos se deram melhor e conquistaram o tetracampeonato mundial.
Um dos destaques da Itália na conquista do tetracampeonato mundial, mostrou estar em grande forma na Copa de 2006 e se consolidou como um dos melhores goleiros do mundo. Eleito o melhor da posição no Mundial da Alemanha, o jogador da Juventus foi decisivo na final, apesar de não ter pegado nenhum pênalti na decisão do título contra a seleção francesa.
A Copa do Mundo da Alemanha, carente de camisas 10, teve um destaque individual. Mas na linha defensiva. Fabio Cannavaro tinha a missão de evitar gols, e não fazê-los. Apesar de não ter sido o melhor do Mundial de 2006 – Zinedine Zidane foi o escolhido – o zagueiro conquistou todos os prêmios individuais da temporada. Na mais importante das premiações, o capitão da seleção italiana faturou o troféu da Fifa, desbancando o próprio francês e Ronaldinho Gaúcho, principalmente pelo seu desempenho na Copa do Mundo.
Miroslav Klose voltou a comprovar a fama de goleador, repetindo a marca de cinco gols que obteve quatro anos antes, no Mundial da Coreia do Sul e do Japão. Mas, diferentemente do que aconteceu em 2002, na Alemanha ele se consagrou. Porém, os cinco gols em casa fizeram com que o atacante se tornasse o artilheiro com o segundo menor número de gols na história das Copas do Mundo.
O quarto título mundial da Itália veio com uma filosofia diferente da tradição do futebol do país. Em 2006, a Azurra foi mais ofensiva e envolvente do que sua reputação de ‘retranqueira’ poderia sugerir. Mesmo assim, a defesa foi forte, com o goleiro Buffon e o zagueiro e capitão Cannavaro em destaque. Sem maiores sustos, a Itália chegou à final e conquistou o título após disputa nos pênaltis.
Portugal não fazia uma campanha tão destacada desde 1966, quando também dirigido por um técnico brasileiro – Otto Glória – alcançou o terceiro lugar na Copa da Inglaterra. Sob o comando de Luiz Felipe Scolari, os lusitanos confirmaram a boa expectativa com a quarta posição e melhoraram muito em relação à campanha em 2002. A equipe eliminou dois grandes – Holanda e Inglaterra – antes de cair nas semifinais para a França.
Apontada por muitos como uma das potenciais forças da Copa do Mundo, a República Tcheca decepcionou na primeira fase e foi eliminada sem mostrar dentro de campo o que muitos esperavam. No duelo mais importante para os europeus na Copa, contra Gana, a seleção de Nedved, Rosicky, Cech e cia. não conseguiu se encontrar e perdeu por 2 a 0, em um dos resultados mais inesperados do Mundial. O triunfo praticamente classificou a seleção africana para encarar o Brasil nas oitavas de final.
Ao lado Aristeu Tavares e Edmílson Corona, o árbitro Carlos Eugênio Simon protagonizou uma das partidas mais polêmicas da Copa do Mundo. O brasileiro comandou o confronto entre Itália e Gana e se complicou durante a partida, que terminou 2 a 0 para o time europeu. Dois pênaltis não marcados foram alvos de reclamações dos africanos. A Itália lamentou uma falta do zagueiro de Gana, que deveria resultar em expulsão, na opinião dos atletas da Azurra.
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