Destaques da Copa de 1982

• 

  O Artilheiro

  Paolo Rossi

  País:

  Itália

  Idade:

  25 anos

  Jogos:

  7

  Gols:

  6

  Paolo Rossi estava longe de ser unanimidade na Itália no início da Copa. Depois de atuar em diversos times pequenos, chegou à Juventus. Quando despontava, se envolveu no escândalo da loteria esportiva, em que atletas e clubes manipulavam resultados de partidas para ficar com os prêmios. Após cumprir suspensão de dois anos, Rossi voltou ao futebol com apetite redobrado para a Copa do Mundo da Espanha. O Bambino D'Oro fez seis gols no torneio, três destes em sua atuação mais famosa, no jogo que confirmou a eliminação do Brasil.

• A Máquina

  Brasil

  

  Apesar de não ter ficado com o título, a seleção de 1982 é lembrada como a que mais encantou o mundo desde 1970. Com craques como Zico, Sócrates, Falcão, Oscar, Éder e Júnior sob a batuta de Telê Santana, ela sintetizou o chamado "futebol-arte". Jogadas de efeito, dribles e toques rápidos fizeram a fama dessa seleção, considerada pela crítica como a grande favorita ao título.

• 

  O Craque

  Michel Platini

  País:

  França

  Idade:

  27 anos

  Jogos:

  5

  Gols:

  2

  Com incrível habilidade técnica, excelente visão de jogo e agressividade na cara do gol, Platini não era apenas um grande armador de jogadas. Sabia também como marcar gols, como os que fez nas partidas contra o Kuwait (4 a 1) e a Alemanha (3 a 3). Michel Platini teve grandes atuações nas partidas contra Kuwait, Tchecoslováquia, Irlanda do Norte e Alemanha Ocidental. Mesmo jogando muito na semifinal da Copa diante dos alemães, não conseguiu evitar a eliminação francesa, após a cobrança de pênaltis.

• A Muralha

  Dino Zoff

  

  Com três Copas do Mundo no currículo (1974, 1978 e 1982), Zoff confirmou a fama de ser um dos melhores goleiros da história ao liderar seu time em campo e tomar apenas seis gols no torneio. Aos 40 anos de idade, tornou-se o jogador mais velho a vencer uma Copa e o único goleiro em toda a história a ter a honra de erguer a taça, já que era o capitão da equipe que conquistou o tricampeonato mundial.

• A Surpresa

  Ascensão africana

  A Copa de 1982 foi marcada pela ascensão do futebol africano. Camarões e Argélia por pouco não foram à segunda fase. Com três empates na 1ª fase (0 a 0 contra Peru e Polônia, 1 a 1 contra a Itália), Camarões só não seguiu na competição por ter feito menos gols que a Itália. Se tivesse marcado mais um, a história dessa Copa seria bem diferente. Já a Argélia derrotou na primeira fase o Chile e a poderosa Alemanha, mas foi eliminada no saldo de gols.

• A Garfada

  Alemanha Ocidental 3 x 3 França

  Último homem da defesa alemã, o goleiro Harald Schumacher parou o atacante francês Patrick Battiston, que escapara livre rumo ao gol, com uma "voadora". O atacante ficou insconsciente e teve que ser retirado do campo. Mesmo assim, o árbitro Enrique Labo Revoredo não marcou falta, não expulsou o goleiro e deu apenas tiro de meta. Na decisão por pênaltis, Schumacher pegou o pênalti que levou a Alemanha à final.

• A Zebra

  Argélia 2 x 1 Alemanha Ocidental

  A Argélia bateu a Alemanha Ocidental na estreia das duas seleções na Copa do Mundo de 1982. Os argelinos ainda venceriam também o Chile, mas mesmo assim não passaram à segunda fase. Já a Alemanha foi muito mais longe e chegou até a final, em partida que foi derrotada pela Itália.

• O Mico

  El Salvador

  El Salvador levou a maior goleada da história das Copas no jogo contra a Hungria, válido pela primeira fase. Um público de 23 mil espectadores foi ao estádio em Elche e prestigiou a 'lavada' de 10 a 1. Mesmo embalada pelo resultado histórico, a Hungria ficou pelo caminho e não passou para a segunda fase do Mundial em 1982.

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