É considerado o melhor jogador italiano no período pré-Segunda Guerra. Começou a jogar com apenas 17 anos, na Ambrosiana (atual Inter de Milão). Bastaram 3 anos para Meazza ser convocado para a seleção, pela qual marcou 33 gols em 53 jogos - marca superada somente nos anos 70, por Luigi Riva. Além do faro de gol, o Pepino tinha como pontos fortes a organização de jogadas ofensivas e as assistências. Ele foi o cérebro da Azurra nas conquistas de 1934 e 1938. Nesta última, já consagrado, foi o capitão da equipe.
Entre 1930 e 1934, a Itália foi derrotada em 3 das 26 partidas que disputou (17 vitórias). A seleção comandada por Vittorio Pozzo era uma máquina: entrosada e com talentos como Meazza, Schiavio e Orsi. Pressionados a vencer pelo regime fascista de Mussolini, os italianos não decepcionaram. A Azurra derrotou equipes de tradição na época para manter o troféu de campeão mundial na Itália.
Melhor goleiro espanhol da história, Zamora precisou de apenas dois jogos para comprovar essa condição. Foi fundamental no empate contra a Itália nas quartas. O único gol sofrido por ele foi irregular - Schiavio cometeu falta no goleiro. Zamora saiu contundido e não disputou o desempate, em que os italianos saíram vencedores. Pendurou as luvas em 1936 para participar da Guerra Civil. Em seguida, voltou ao futebol, virou técnico e teve a oportunidade de comandar a seleção de seu país, mas sem muito sucesso.
Os jogadores, de Tchecoslováquia, Itália e Alemanha, terminaram a Copa com 4 gols marcados. Nejedly não era craque, mas provou faro de matador no Mundial. Schiavio, jogador do Bologna, foi o autor do gol que deu o título para a Itália, na prorrogação da final. Conen era o menos conhecido dos destaques em 1934. O alemão fez 4 gols em sua única participação em Copas. Três deles foram anotados na vitória sobre a Bélgica, por 5 a 2, na estreia da Alemanha na Copa.
O placar de 4 a 2 para os europeus não reflete o que realmente foi a partida. Após levar dois gols em menos de 20min, o time africano surpreendeu e empatou antes do final da primeira etapa. Depois do intervalo, porém, a Hungria voltou a liderar o placar, com gol marcado por Vincze. Os egípcios não desistiram foram para o ataque. A equipe egípcia conseguiu o empate com Moukhtar, mas o árbitro italiano Reinaldo Barlassina anulou o gol de maneira equivocada.
Jogando em casa, a seleção italiana teve a ajuda do "apito amigo" do suíço René Mercet para eliminar a Espanha nas quartas de final. O árbitro não coibiu o estilo de jogo violento dos anfitriões. Logo aos 25min da primeira etapa, o atacante Bosch levou uma pancada de Monti e ficou o resto da partida mancando. Depois, já no segundo tempo, o árbitro anulou dois gols aparentemente legítimos da seleção espanhola, que terminou fora da Copa.
A Áustria chegou ao torneio com um apelido, no mínimo, pretencioso: "Wunderteam" (ou "Time Maravilha"). Até um ano antes da Copa, a Áustria havia realizado 16 partidas, com 12 vitórias, dois empates e duas derrotas - melhor retrospecto da Europa. O craque era o atacante Sindelar, chamado de "homem de papel" devido à sua agilidade. O time venceu apertado os dois primeiros jogos, contra França e Hungria. Mas perdeu os dois seguintes, para Itália e Alemanha, e acabou em quarto.
O nome do jogo foi o atacante suíço Kielholz, o primeiro a usar óculos em Mundiais, com dois gols. Um lance polêmico foi outro destaque da partida. A Holanda tinha uma falta para cobrar perto da grande área, mas o árbitro sueco Ivan Eklind encerrou o jogo pouco antes da bola chutada por Smit, que entrou no ângulo. Sem tradição no futebol, a Suíça venceu a partida e garantiu a sétima posição na Copado Mundo de 1934.
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