Ministro rebate Match: 'Não há indício de ilegalidade da polícia'

Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Reprodução / Twitter

    Ministro do Esporte, Aldo Rebelo disse não haver irregularidade da polícia brasileira na operação

    Ministro do Esporte, Aldo Rebelo disse não haver irregularidade da polícia brasileira na operação

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou que não enxergou nenhuma atuação ilegal da polícia civil brasileira na Operação Jules Rimet que estourou a máfia dos ingressos da Copa, com envolvimento da empresa Match, parceira da Fifa. A empresa tentou classificar como ilegal e arbitrária a atuação no inquérito. Mas o ministro rebateu.

"Brasil é um país institucionalmente organizado, maduro, com suas atribuições distribuídas entre as esferas. A polícia também tem regras e responsabilidades constitucionais, tanto federal quando a polícia civil de cada Estado. Age dentro da lei porque tem controle da corregedoria e do ministério público. Não foi apresentado nenhum fato de que a polícia agiu à margem ou acima da lei. E, naturalmente, o poder judiciário pode corrigir qualquer falha no sentido da legalidade. Não sei porque razão a empresa atribui ato de ilegalidade. Se quiser fazer isso, pode fazer com a Justiça", disse o ministro.

A Fifa afirmou que não pode comentar as investigações porque ainda não tem todos os elementos disponíveis neste caso. Leia-se: a polícia não tem fornecido evidências porque a própria federação está no foco da apuração.

"Precisamos ter todos os elementos disponíveis. Há uma expectativa de que em cinco dias o promotor conclua o caso e faça a denúncia", lembrou a porta-voz da Fifa, Delia Fischer.

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