Lionel Messi foi por quatro anos o melhor jogador do mundo, entre 2009 e 2013. Viveu uma Copa do Mundo, em 2010, como um dos melhores de todos os tempos e não correspondeu. Agora, em 2014, mesmo sem brilhar coloca a Argentina na primeira final de Copa desde o fim da era de Diego Maradona, que conseguiu levar a seleção nacional a duas decisões, em 1986 e 1990, com um título.

A Argentina, desde o fim da era Maradona, havia conseguido chegar apenas às quartas  de final. E em três ocasiões. Em 1998, caiu frente à Holanda. Em 2002, no vexame, ficou na primeira fase e nem avançou às oitavas. Depois, em 2006 e 2010 – com Messi – caiu para a Alemanha duas vezes seguidas. Alemanha que será adversário na final do próximo domingo, no Maracanã.

O feito de recolocar a Argentina em uma final eleva Messi a outro patamar – não o de Maradona – porque a Copa do Mundo acontece no país do maior rival. Os argentinos presentes no Brasil já cantavam músicas em referência ao atacante argentino antes mesmo da competição começar. Agora, o jogador do Barcelona tem a chance de entrar para o mesmo nível daquele que é visto quase como uma divindade, maior ídolo da história do esporte nacional.

Nesta Copa do Mundo, Lionel Messi oscilou entre boas e más atuações. Foi decisivo, mas não brilhante. Muito distante daquele que por quatro temporadas foi o melhor do planeta pelo que jogou no Barcelona. Nesta quarta-feira, na vitória contra a Holanda na decisão por pênaltis, decepcionou ao cometer diversos erros.

Diego Maradona participou de quatro Copas do Mundo, entre 1982 e 1994, e em 1986 conseguiu chegar ao ponto mais alto, com o título. Na edição seguinte, perdeu para a mesma Alemanha que agora será defrontada por seu sucessor.

Fora da final, a Holanda agora enfrenta o Brasil - que perdeu por 7 a 1 para a Alemanha - no próximo sábado, em Brasília, no Mané Garrincha. O vencedor ficará com o terceiro lugar da Copa do Mundo.