A Fifa recusou-se a comentar o ingresso de Humberto Grondona, filho do vice-presidente da Fifa, Julio Grondona, encontrado em meio aos que foram apreendidos com a cambistas. A alegação é de que ainda há uma investigação em curso. Em entrevista à TV argentina TyC, ele confirmou ter revendido a entrada para um amigo. Genericamente, a federação internacional prometeu punições a quem estiver envolvido com as negociações.

"Não podemos comentar casos em investigação. Todo mundo que violou o código de uso dos ingressos será punido. Não posso falar individualmente. Temos que saber a origem. As pessoas podem ser responsabilizadas. Tudo será considerado. Será punido. Para o futuro, os ingressos serão cancelados", afirmou a porta-voz da Fifa, Delia Fischer.

Mesmo que não tenha negociado os bilhetes diretamente para a máfia, Grondona não poderia revender os ingressos para uma terceira pessoa sem que isso ocorresse por meio do sistema da Fifa. Seu pai é uma das pessoa mais poderosas na organização do futebol mundial.

Mas, em declaração anterior, a entidade afirmou que o fato de haver o nome de uma pessoa não significa que esta pessoa será punida. "Precisamos rastrear os ingressos, e os canais que levaram a eles. Certos nomes, ou organizações, se apareceram nos ingressos, não são responsáveis pelos ingressos. (…)Estamos trabalhando com as autoridades", disse Fischer.

A Fifa já tem o relatório da polícia com os ingressos apreendidos pela máfia. E dá garantias de que haverá punições até o final do Mundial.