Antes da decisão, goleiro francês elogia rival: "Neuer é mais completo"
Da EFE
No Rio de Janeiro
Na véspera da partida contra a Alemanha, nesta sexta-feira, pelas quartas de final da Copa do Mundo, o goleiro francês Hugo Lloris elogiou o rival Manuel Neuer, que se destaca por fazer grandes defesas e também por atuar como um líbero quando é preciso.
"Neuer é o goleiro mais completo do mundo. Tem uma capacidade incrível para jogar fora da área. Foi fantástico o que ele fez contra a Argélia", enfatizou o jogador em entrevista coletiva no Maracanã, palco do próximo confronto.
Para Lloris, o papel da posição ganhou maior importância durante esta edição do torneio, na qual se destacaram alguns goleiros como o americano Tim Howard, o costarriquenho Keylor Navas e o mexicano Guillermo Ochoa, entre outros.
"Vimos partidas muito abertas, e por isso foi ressaltada a importância dos goleiros. Estivemos muito presentes neste Mundial e isso valorizou essa posição", explicou.
Para retirar a pressão da equipe, o goleiro francês afirmou que o elenco dirigido por Joachim Löw é o favorito para o confronto, mas fez questão de dizer que os "bleus" têm qualidade para avançar às semifinais.
"A Alemanha manteve a mesma filosofia, é um conjunto ambicioso e um dos grandes favoritos, mas estamos convencidos de que é possível ganhar e também temos pontos fortes. Sempre existe a possibilidade de que esta seja a última partida, mas isso não nos pressiona. Pelo contrário, estamos entusiasmados com a chance de disputar esse grande jogo", declarou.
Cortado da Copa do Mundo antes mesmo da estreia devido a uma lesão nas costas, o atacante Franck Ribéry poderia servir como "informante" para o técnico Didier Deschamps, já que atua no Bayern de Munique, clube que cedeu seis alemães para a seleção que disputa o torneio.
Apesar disso, Hugo Lloris garantiu que não ninguém pediu informações sobre o estilo de jogo alemão ao atacante francês, mas disse que seria bom poder contar com o jogador para a partida decisiva deste sábado.
"Pensamos muito nele (Ribéry), porque gostaríamos que ele estivesse aqui, mas não o chamamos", concluiu.