Técnico belga diz que jogo entre Brasil e Chile teve arbitragem fantástica

Vagner Magalhães

Do UOL, em Salvador

O técnico da Bélgica, Marc Wilmots, afirmou neste sábado, em Salvador, que espera uma arbitragem correta na partida contra os EUA, no jogo desta terça-feira, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. E o exemplo que ele deu de arbitragem foi a partida entre Brasil e Chile, que ele classifica como "fantástica". O jogo foi apitado pelo inglês Howard Webb, o mesmo que arbitrou a final da última Copa do Mundo, entre Holanda e Espanha. Durante o jogo do Brasil, Webb anulou um gol do brasileiro Hulk, que dominou a bola com o braço, quando a partida estava empatada por 1 a 1.

Mais cedo, o técnico dos EUA, Jurgen Klinsmann, disse que a escalação de um árbitro argelino, que fala francês, poderia ser benéfico aos belgas. "Não tenho um bom sentimento com a escolha do árbitro. Principalmente porque ele poderá falar em francês com os jogadores de Bélgica, e não conosco. Só espero que tudo vá bem", disse ele.

Wilmots sabe que em uma partida eliminatória, qualquer deslize pode ser fatal. "É a primeira vez na história que chegamos a esta fase com nove de nove pontos disputados. Estamos dentro do nosso planejamento. Temos uma boa organização, uma organização central. Vimos muito bom futebol dos nossos oponentes. Vocês assistiram Brasil x Chile? No 120º minuto você tem um chute na trave. É assim que acontece", diz ele.

O treinador disse que o árbitro deve entrar em campo para fazer o seu trabalho e não para ficar conversando com os jogadores. "Nunca falei com os árbitros. Ele não está lá para conversar, mas para arbitrar. Já estive em finais e a decisão não foi a nosso favor. Isso é encontrar desculpas antes do jogo", afirmou.

Segundo o treinador, esta é uma fase do torneio que não permite cálculos. "Estamos com fome de vitória e vamos querer chegar às quartas de final. O time está muito coeso. Se perdermos, perdemos juntos. Se ganharmos, também será juntos".

Ele rebateu algumas críticas que o time recebeu na Bélgica, pelo futebol um pouco monótono da primeira fase da Copa do Mundo, em que o time decidiu os seus jogos apenas nos minutos finais. "Alguns diziam que a Espanha era maravilhosa. Eles ficaram seis anos no topo e ganharam tudo, mas não quanto quiseram. Se não ganharmos agora, ganharemos em dois anos. Sabemos o que queremos e queremos jogar o melhor futebol", afirmou.

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