Belo Horizonte vende 1,5 tonelada do 'tropeirão' e 300 Kg de pão de queijo
Jeremias Wernek
Do UOL, em Belo Horizonte
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Jeremias Wenerk
Torcedores enfrentam fila para comprar feijão tropeiro no Mineirão, durante jogo entre Colômbia e Grécia
Belo Horizonte acomoda Messi, Alexis Sánchez e também já contou com a passagem de Luis Suárez e Cavani, mas o sucesso mesmo do Mundial na capital mineira tem sido uma dupla local e bem conhecida: pão de queijo e feijão tropeiro.
De acordo com a prefeitura do município, uma tonelada e meia de feijão tropeiro e mais 300 quilos de pão de queijo já foram consumidos desde o início da Copa do Mundo, no dia 12 de junho.
A farra gastronômica dos turistas foi tratada como uma grande vitória pelas autoridades locais. Em entrevista coletiva no Mineirão, nesta quinta-feira, as secretarias estadual e municipal comemoraram a demanda – informada com base em números da ABRASEL MG (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).
Segundo o mesmo órgão, os bares e restaurantes da cidade também tiveram um incremento de 70% no movimento desde o início do torneio.
"Estes números comprovam o sucesso da nossa comida mineira. Os pessimistas não tinham razão e fracassaram nas previsões feitas, até agora", disse o secretário municipal de esporte e turismo, Camilo Fraga.
Além dos números expressivos na alimentação, as autoridades também revelaram que 140 mil pessoas passaram pela Fifa Fan Fest, instalada no Expominas. No Mineirão a presença de público tem sido elevada, inclusive com quebra de recorde na partida entre Costa Rica e Inglaterra. Foram 57.823 torcedores presentes no empate sem gols, válido pelo grupo D do Mundial.
"Houve uma evolução natural na parte de operação, entre o primeiro e o segundo jogo para o terceiro. No jogo da Argentina os torcedores demoraram mais para entrar, mas correu tudo bem", afirmou o secretário estadual de turismo e esporte, Tiago Lacerda.