Chile é freguês histórico, mas não da geração de Neymar e companhia

Gustavo Franceschini

Do UOL, em Teresópolis

Uma olhada rápida no retrospecto entre Chile e Brasil mostra que a torcida verde-amarela, em geral, não é a que deveria ter mais medo. O histórico de derrotas, porém, não se aplica a Neymar e companhia. Nas poucas vezes em que se encontraram, os rivais das oitavas da Copa do Mundo sofreram dentro de campo.

Foram dois encontros entre as duas seleções desde a última Copa do Mundo, quando o Brasil de Dunga  bateu o Chile com sobras por 3 a 0, na África do Sul. No primeiro, meses antes da Copa das Confederações, o empate por 2 a 2 no Mineirão foi recheado de vaias do  público, insatisfeito com a atuação de Neymar. O último foi em novembro do ano passado, em Toronto, no Canadá, quando um gol de Robinho no fim do jogo fez 2 a 1 para a seleção.

"Eu joguei esse amistoso há pouco tempo. Claro que muda bastante. É uma seleção rápida, que gosta de jogar e deixa jogar. A gente vai ter tempo para analisar e treinar em cima do que eles vêm fazendo. Mata-mata a gente não pode vacilar, não pode errar", disse Ramires, após o 4 a 1 sobre Camarões na última segunda.

Os resultados apertados mostram um pouco da evolução recente da seleção chilena, que melhorou de produção sob o comando de Jorge Sampaoli. Nesta Copa, o time de conhecidos dos brasileiros, como Valdivia e Aranguiz, já conseguiu o feito de ter eliminado a Espanha com uma vitória em pleno Maracanã.

O resultado positivo é bem distante do que o Chile costuma apresentar, ainda mais diante do Brasil. São 67 jogos na história entre as duas seleções e 48 triunfos verde-amarelos, contra só sete dos vizinhos sul-americanos.

O Brasil também sobra em termos de gols marcados. São 158 bolas nas redes contra 58 do time adversário, com uma média superior a dois por partida (2,35, no total).

Em Copas do Mundo, então, o Brasil é implacável. Foram três confrontos na história: a semifinal de 1962 e as oitavas em 1998 e 2010. Em todos os casos a vitória veio com mais de três gols, e nunca com grande esforço. 

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