Técnico mexicano prevê invasão contra Holanda: "venderão tudo para vir"

Carlos Madeiro

Do UOL, no Recife

A vitória por 3x1 do México contra a Croácia e a classificação às oitavas-de-final deixaram jogadores, torcedores e comissão técnica em êxtase, especialmente pelo expressivo número de mexicanos que está no Brasil para a companhar a seleção. Mas o técnico Miguel Herrera quer mais.

O treinador disse que espera jogar "em casa" no duelo contra Holanda, no domingo 29, em Fortaleza. Para isso, Herrera acredita que os mexicanos farão verdadeiras loucuras para chegar ao Brasil essa semana.
 
"Não tenho dúvidas de que teremos mais de 40.000 mexicanos em Fortaleza. As pessoas querem vir, vamos estar jogando em casa. Nossos conterrâneos vão vender o que têm para vir. Tivemos histórias incríveis de mexicanos que fizeram loucuras para estar aqui . Por isso nos matamos em campo. Esse peso da nossa torcida deve ser sentido pelo nosso rival. Hoje era uma extensão de casa", disse. 
 
Feliz com a classificação às oitavas-de-final, o técnico mexicano, contudo, não poupou críticas à arbitragem e lembrou os dois gols anulados na estreia, contra Camarões, para lamentar ter ficado em segundo lugar no grupo, atrás do Brasil, pelo saldo de gols.
 
"Erraram muito nos nossos jogos. Nos outros times da Concacaf não erraram assim. Foi contra o México. A arbitragem é algo que nos chateia um pouco, pois tivemos problemas em dois dos três jogos, dois gols anulados na estreia, dois pênaltis não marcados hoje", reclamou.
 
O técnico cita como prova de que o México teria sido prejudicado, o afastamento do árbitro-assistente Humberto Clavijo pelos erros na marcação de impedimentos na vitória da equipe contra Camarões, na estreia da Copa, por 1x0.
 
"A Fifa determina quem fica fora, e ele [o assistente] está de fora. Hoje tivemos dois pênaltis seguidos. Estamos vendo essas jogadas, só que não estão marcando", lembrou.
 
Sobre a partida que garantiu a vaga, o técnico reclamou da postura da equipe no primeiro tempo, mas ficou satisfeito com o desempenho na segunda etapa. "Foi um jogo muito bom da Croácia no primeiro tempo, e com desconserto nosso. Faltou nos atrever, pressionar mais. Tínhamos que pensar que o empate nos dava a classificação", explicou.

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