Um dia depois de perder para a Costa Rica por 3 a 1, o Uruguai voltou a treinar literalmente em pedaços. Uma parte do grupo de jogadores, o time titular, ficou no resort usado como QG durante a Copa do Mundo. E os reservas, com acréscimo de Suárez, foram até a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, para uma movimentação leve. 

A ressaca charrua teve clima de velório, com poucos jornalistas no treinamento e sem entrevistas. O silêncio dominou quase que por completo o trabalho.

O treino na Arena do Jacaré atrasou em quase uma hora. Às 11h, quando estava previsto o início da atividade, não havia sequer um funcionário da AUF (Associação Uruguaia de Futebol). Quarenta e cinco minutos depois, o ônibus da delegação chegou. Mas somente com 12 jogadores.

Todos os que começaram a partida no Castelão, na primeira rodada do grupo D, ficaram no resort. Assim, nomes como Muslera, Lugano, Godín, Cavani e Forlán não revelaram seus semblantes após o revés inesperado.

Suárez, suplente contra a Costa Rica, foi último a descer do ônibus. No campo esboçou um sorriso durante bate-papo com Alvaro Pereira. Mas não foi além. Em silêncio, os atletas alongaram. E então a imprensa foi convidada a se retirar.

Segundo a assessoria de imprensa, o domingo não terá entrevistas pela ausência da mídia da banda oriental. E realmente, no treinamento, apenas três equipes marcaram presença. Boa parte dos repórteres ainda está voltando de Fortaleza.