O meia Oscar admitiu que o nascimento de sua primeira filha, Júlia, atrapalhou sua preparação para a Copa, nas semanas que antecederam a Copa do Mundo. Por outro lado, ele relevou o impacto disso em sua atuação no Mundial, ainda mais depois de marcar um gol na estreia, na vitória do Brasil contra a Croácia.

Questionado em coletiva de imprensa neste sábado sobre a influência de virar pai tão próximo à Copa, ele admitiu. "Pode ser (que atrapalhou), sim, de ficar preocupado um pouco. Mas era outro momento. Amistosos são importantes, mas são só amistosos. Copa do Mundo é outro sentimento, outra coisa. Eu jogo com meu coração, meu jeito de dar carrinho, atacar... Faço de tudo e fui premiado fazendo um gol. Espero fazer mais e homenagear minha família toda, minha esposa e minha filha", afirmou o jogador do Chelsea.

A filha do meia, Júlia, nasceu no último dia 5, exatamente uma semana antes de o Brasil entrar em campo pela primeira vez na Copa. No mesmo dia ele foi reintegrado na seleção. Antes disso, ele havia participado do amistoso contra a Sérvia e teve um desempenho abaixo do esperado. 

Oscar falou sobre o jogo com o México e repassou uma lembrança triste, a derrota para os rivais nas Olimpíadas. "É triste, fico triste de ter perdido aquele jogo com o México, era uma medalha de ouro que nunca conquistamos e perdemos na final. Sabemos que o México é muito bom, deu dificuldade para a seleção brasileira e não será diferente no próximo. Mas a lembrança desse jogo é muito triste, espero que na próxima Olimpíada a gente traga o ouro", disse ele.

Sobre o atual time, ele analisou: "Vou fazer de tudo para vencer, independente se jogar bem ou mal. Vai ser um jogo diferente, o México joga totalmente diferente, então vamos nos adaptar, vamos treinar a semana para enfrentá-los. Eles têm uma boa saída de bola e contra-ataque rápido, então vamos treinar bastante para vencer e classificar."

O Brasil enfrenta o México na terça-feira, em Fortaleza, às 16h.