Exército nigeriano fecha bares que exibiriam a Copa por medo de ataques

Das agências internacionais

Em Yola (Nigéria)

  • AP/ Stefanos Foundation

    Explosões de carros-bomba em um terminal de ônibus e em um movimentado mercado em Jos, no centro da Nigéria, em 20 de maio, deixaram pelo menos 46 pessoas mortas

    Explosões de carros-bomba em um terminal de ônibus e em um movimentado mercado em Jos, no centro da Nigéria, em 20 de maio, deixaram pelo menos 46 pessoas mortas

O Exército nigeriano fechou os lugares que exibiriam jogos da Copa do Mundo no estado de Adamawa, no país africano. A intenção é evitar qualquer ataque terrorista após a morte de 21 pessoas que assistiam a partidas de futebol em locais públicos no país nas últimas três semanas.

"Não queremos impedir os nigerianos de assistirem à Copa. Queremos proteger suas vidas", afirmou nesta quarta-feira o general de brigada Nicholas Rogers em Yola, capital de Adamawa.

Há cerca de três semanas, um homem-bomba matou três pessoas enquanto se encaminhava para explodir seu carro em uma exibição pública de um jogo de futebol na cidade de Jos. Em 1º de junho, um carro-bomba explodiu em Gavan, em Adamawa, e matou 18 pessoas que assistiam a outra partida.

O país sofre com ataques constantes do grupo islâmico Boko Haram, que sequestrou 200 estudantes nigerianas em abril, entre outras ações. O grupo terrorista assassinou 12 mil pessoas e feriu outras 8 mil nos últimos cinco anos, segundo o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan.

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