Jô admite que errou no passado na sua carreira. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira na Granja Comary, em Teresópolis, o atacante agradeceu bastante ao seu ex-técnico Cuca e também ao presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, por ter a chance de ter dado a volta por cima.

Depois de ser revelado nas categorias de base do Corinthians, o jogador foi para o CSKA Moscou, da Rússia, passou pelo Manchester City e Everton da Inglaterra e Galatasaray, da Turquia. Depois, no retorno ao Brasil, defendeu o Internacional, onde teve problemas com a vida extra-campo. Nos últimos quatro clubes, teve pouco sucesso. 

"Quando eu cheguei no Atlético-MG, eu tive um respaldo muito grande do presidente e do Cuca. Em estava em um momento difícil, não vinha bem, não tive sucesso e eles foram uma família para mim. O jogador, quando se sente abraçado, se sente tranquilo e feliz para fazer um bom futebol. E tem também a família, os amigos próximos, que estiveram sempre me incentivando, sempre me dando uma dura e puxando minha orelha", disse ele.

"E eu também de saber que errei e que tinha que dar a volta por cima. Hoje, estou aqui, prestes a atuar na Copa do Mundo", completou.

Jô deve ser reserva de Fred, que é o titular no esquema armado por Luiz Felipe Scolari. Ele aposta que, por ser um dos mais altos do grupo, pode ter chances para ganhar uma chance.

"Eu acho que sim (a bola parada ajuda o Jô). Hoje, no futebol, a bola parada, você vê em muitos campeonatos até nas últimas Copas são decididas em bolas paradas, escanteios, faltas e você tendo jogadores altos você pode tirar proveito disso. Estamos treinando bastante bola parada, escanteio, eu com minha estatura posso tentar ajudar", completou.