O momento mais supreendente da partida ocorreu por volta dos 36 minutos do primeiro tempo. A Itália vencia por 2 a 1, mas era o Flu quem tocava melhor a bola. Empolgada, a torcida começou a ensaiar um grito de "olé", até que a bola chegou aos pés de Carlinhos, que chutou de longe. O goleiro Perin se agachou para pegar a bola, mas ela passou pelas suas mãos e entrou.

 

Fora do estádio, antes do início da partida, houve vaias assim que o ônibus com a delegação italaiana chegou. Dentro de campo, as principais vaias foram para Thiago Motta, brasileiro naturalizado italiano.

 

Para surpresa dos italianos presentes do estádio, durante todo o jogo a torcida cantou a melodia da famosa canção napolitana "Funiculì, Funiculà", encerrada com um grito de guerra tricolor.

 

"O Fluminense é minha pátria. Seleção é o c@&$%#o!!!", dizia a camiseta que o tricolor Marcos Antonio Rodrigues dos Santos estreou na tarde de domingo.  "Torcedor é assim mesmo. Tive a ideia e juunto com outros cinco sócios fizemos". "Os porteiros do meu prédio reclamaram, falaram que tenho que torcer pelo Brasil", divertiu-se Alexandre Mendes.

 

O jogo também atraiu muitos brasileiros descendentes de italianos, que torcem para o Fluminense. Como a família Stancato, de Campo Grande (RJ).Giuseppe e sua mulher, Luigia, vieram com a camisa da Itália. Claudio, o filho, com a do Fluminense. "Foi uma oportunidade única", disse o torcedor tricolor, segurando uma faixa de apoio à Itália.

 

No segundo tempo, depois que a Itália fez 5 a 2, a torcida tricolor seguiu apoiando o time. Após o terceiro gol do Fluminense, alguns gritos de "vamos virar" foram ouvidos na arquibancada do estádio. Mas não deu.