Criticado durante o amistoso contra a Sérvia pela torcida presente no Morumbi, que pediu a presença de Luis Fabiano, Fred voltou a tratar com naturalidade do assunto. Em entrevista coletiva, ele disse que a seleção esperava não só o nome do atacante do São Paulo, mas também de outros ídolos do clube tricolor, "dono da casa" na última sexta.

"Lá dentro de campo a gente ouve, são 60 mil gritando. Antes dos jogos a gente já esperava isso. O Júlio esperava o Rogério Ceni, o Neymar esperava o Lucas. São jogadores do time da casa e que têm uma história com a camisa da seleção. É cultural no nosso país", disse o atacante.

Seria de se esperar, pelo raciocínio do centroavante, que a Copa pudesse ser palco de mais vaias. Fred, no entanto, é taxativo ao falar do assunto, e diz não acreditar que o fenômeno se repita quando o jogo for para valer. Nesta quinta, na abertura da Copa, a seleção se reencontrará com a torcida de São Paulo.

"Não vai acontecer. Vai ser um clima diferente até dentro do estádio. Nós já sentimos essa experiência na Copa das Confederações, começando no hino, nas ruas quando o ônibus passava... Tenho certeza que o povo paulista vai estar com a gente apoiando. E caso alguma situação aconteça, nossa equipe vai ter de ter maturidade", disse o atacante. 

Fred também analisou as duas primeiras semanas de preparação. O camisa 9 afirmou que as últimas duas semanas foi bom para que os erros da seleção ficassem evidentes agora, para serem corrigidos. Mesmo assim, o clima é de confiança para a abertura.

"Foram duas semanas muito boas, porque também houve vários erros, e isso é bom que aconteça agora para corrigir, para termos autocritica, esse entendimento, para encontrar a melhora. Agora a única coisa que falta é chegar logo a competição, a equipe se preparou muito bem. Nos dois jogos que fizemos, as vezes até com cansaço no final, estamos muito confiante porque foram duas semanas bem feitas" disse ele.