O presidente da Fifa, Joseph Blatter, evitou falar sobre as investigações na escolha do Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022. Em meio a denuncias de corrupção na votação, o mandatário da entidade afirmou apenas que "não é um profeta".

"Não sou profeta, esperamos os resultados das investigações", disse Blatter durante uma coletiva concedida em São Paulo nesta quinta-feira. "Tudo o que posso dizer é que neste ano, em março, o comitê executivo disse que o Mundial de 2002 deveria ser questionado."

A escolha do Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022 tem sido polêmica. Nesta quinta-feira, a Confederação Sindical Internacional (CSI) denunciou um regime "escravista" de regime de trabalho de operários estrangeiros e condições de vidas precárias de quem trabalha nas obras.

Recentemente, a imprensa britânica denunciou Bin Hammam, alto dirigente do futebol do Qatar e ex-membro do comitê executivo da Fifa, de gastar cinco milhões de dólares para conseguir o apoio de diversos representantes internacionais na candidatura do país árabe.

Outro problema que o Qatar enfrenta é o forte calor na época da Copa, quando a temperatura gira em torno de 40 e 50 graus.