Contato de barras no RS diz à polícia que desistiu de montar QG na Copa
Do UOL, em Porto Alegre
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Reprodução/Olé
Giba prestou depoimento à polícia gaúcha e disse que não irá mais alugar ginásio aos argentinos
Os barra bravas argentinos não terão mais um QG na região metropolitana de Porto Alegre durante a Copa do Mundo. Pelo menos esta foi a informação dada por Gilberto Viegas, líder da torcida Guarda Popular do Internacional e contato dos gringos, em depoimento à polícia nesta sexta-feira.
Viegas prestou depoimento na 1ª delegação de Sapucaia do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre. Na saída, se recusou a falar com a imprensa, mas teve parte da manifestação revelada pelo delegado Daniel Ordahi.
Em entrevista coletiva, Ordahi relatou ter ouvido que o aluguel de um ginásio foi cancelado. A repercussão do caso foi o principal motivo para abortar o plano inicial, onde mais de 300 argentinos ficariam instalados no mesmo lugar.
"Pode haver torcedores aqui? Pode. Mas ficarão em casas de torcedores comuns. Agora, os órgãos de segurança vão investigar esses torcedores", disse o delegado à imprensa.
As autoridades brasileiras esperam cerca de 1.200 torcedores das chamadas barras argentinas. De acordo com o jornal Clarín, a Associação de Futebol Argentina garantiu 900 entradas para o grupo.
Os barra bravas triangularão a entrada pelo Paraguai e pela Bolívia. E circularão pelo país atrás de Messi e companhia. Além do contato de Gilberto Viegas, conhecido como Giba do Trem, também contará com apoio de Davidson Bernardes, chefe da torcida do Cruzeiro.
Bernardes dará suporte para o deslocamento e estadia do grupo até Belo Horizonte, palco do jogo da Argentina com o Irã. No Rio de Janeiro, onde a equipe dirigida pelo técnico Alejandro Sabella enfrenta a Bósnia, o contato é com um grupo ligado ao Flamengo.
Em abril, Giba do Trem esteve em Buenos Aires para fechar acordo com o grupo Hinchadas Unidas Argentinas (HUA). E na época, declarou que tinha obtido 200 tíquetes por meios políticos.