Trabalhadores, ativistas, estudantes e representantes de sindicatos e movimentos populares fizeram na tarde deste sábado uma passeata para dar início às atividades do movimento "Na Copa vai ter luta". A manifestação saiu da Quadra do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, no Tatuapé, e parou um trecho da avenida Radial Leste por cerca de 30 minutos.

Durante a manhã, cerca de 2.000 pessoas participaram do Encontro Nacional do Espaço de Unidade de Ação, que definiu um calendário das manifestações que acontecerão no período da Copa do Mundo. Um grupo de garis do Rio de Janeiro também participa do encontro.

Os manifestantes partiram pela movimentada via que cruza a zona leste de São Paulo em uma passeata pacífica e, após um acordo com a Polícia Militar, encerraram o protesto e liberaram a avenida. Logo depois, retornaram ao ponto de onde partira, na Quadra do Sindicato dos Metroviários.

Estão participando do Encontro Nacional a CSP-Conlutas, A CUT Pode Mais-RS, Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, Rede Jubileu Sul-Brasil, Associação Nacional dos Comitês da Copa (Ancop), Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Federação Nacional dos Trabalhadores em Indústrias Gráficas (FNTIG), Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas), Movimento Mulheres em Luta (MML), Anel (Assembleia Nacional de Estudantes – Livre), entre outros

Os sindicalistas têm, basicamente, três reivindicações: "Chega de dinheiro para a FIFA, grandes empresas e bancos!", "Recursos públicos para saúde, educação, moradia, transporte público e reforma agrária!" e "Basta de violência e de criminalização das lutas populares! Ditadura nunca mais!"