A viagem da seleção paraguaia à Venezuela, onde a equipe empatou por 1 a 1 pelas Eliminatórias da América do Sul, foi cheia de aventuras. A delegação sofreu tanto na ida como na volta para o país sul-americano e os atletas chegaram a passar mal.

Na ida para a Venezuela, a delegação teve problemas mecânicos no voo e teve de retornar para o aeroporto de Assunção antes de seguir viagem. Depois de conseguir embarcar novamente, o avião não pode pousar em San Cristóbal, pois ocorreu um apagão na pista.

Com esse problema, a delegação teve de pousar em El Vigía e para ir até San Cristóbal encarou uma viagem de três horas por terra.

No entanto, o retorno também causou transtornos para a delegação, mas segundo porta-vozes da Associação Paraguaia de Futebol, a volta foi "muito mais difícil".

O avião da delegação teve de ficar parado durante quatro horas no aeroporto de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. No entanto, no planejamento da seleção, a pausa na cidade do Centro Oeste não seria necessária.

A expectativa do Paraguai é que o retorno tivesse apenas uma parada em Manaus. Mas, além da pausa no Amazonas, o avião teve de parar em Campo Grande para averiguar a documentação.

Em entrevista à rádio 9,70 AM, Darío Núñez, membro da delegação da APF, falou sobre a viagem. "Não tinha água para se hidratar. Alguns jogadores passaram mal devido ao nervosismo constante", disse.