No retorno tardio, Dedé aposta em bom momento e memória de Felipão

Fernando Duarte

Do UOL, em Seul (Coreia do Sul)

Dedé
Dedé

Na última vez em que esteve na seleção brasileira, em março, Dedé sequer teve chance de mostrar espírito de grupo a Luiz Felipe Scolari. Uma crise de apendicite tirou o então jogador do Vasco dos amistosos contra Itália e Rússia, matando no nascedouro o que parecia uma tentativa de reanimar um zagueiro com a forma em queda livre.
 
Sete meses depois, é como um dos melhores defensores do Campeonato Brasileiro e peça-chave no virtual campeão Cruzeiro que Dedé volta à seleção, para os amistoso da seleção contra Coreia do Sul e Zâmbia. O próprio zagueiro admite que o tempo não está muito a seu favor e que a competição por uma vaga na Copa do Mundo promete ser ainda mais ferrenha que no início do ano Mas Dedé diz que confiar numa combinação de boa fase e da memória do Felipão.
 
"Não penso que tenho apenas esses dois jogos para mostrar serviço. O Felipão observa os jogadores há muito tempo e tem uma ideia do que podemos fazer. Mas é importante estar me sentindo bem em campo, o que vem acontecendo no Cruzeiro'', explicou o zagueiro, na chegada da seleção a Seul, palco do amistoso de sábado contra os sul-coreanos.
 
Fazer parte da segunda zaga menos vazada do Brasileirão poderá contar pontos para o jogador do Cruzeiro numa corrida pelo que promete ser uma única vaga aberta na equipe do Mundial – tirando lesões ou um cataclisma técnico, Thiago Silva, David Luiz e Dante ocuparão as três outras. Mas Dedé é cauteloso ao analisar o impacto do possível título. "Dá mais visibilidade, com certeza. Mas acho que ser campeão ajuda muito é na questão da confiança que o jogador sente nele mesmo'', desconversou.

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