Lateral torce por Maracanazo e diz que Neymar é melhor do que ele esperava

Das agências internacionais

No Rio de Janeiro

  • AP Photo/Eugene Hoshiko

    Alvaro Arbeloa, da Espanha, acredita que vitória sobre o Brasil é o único feito que falta à Espanha

    Alvaro Arbeloa, da Espanha, acredita que vitória sobre o Brasil é o único feito que falta à Espanha

Alvaro Arbeloa desfruta de um momento histórico da seleção espanhola e torce por um novo 'Maracanazo' na final a Copa das Confederações contra o Brasil. O lateral reconhece a dificuldade da conquista. Prova disso é que sua missão será marcar Neymar que ele considera 'melhor que esperava'.

Arbeloa ainda não conseguiu assistir a um jogo completo do novo atacante do Barcelona, mas se derrete em elogios. "Olhava a internet e via as jogadas que fazia, seus gols. São arranques muito curtos. Eu gostei mais do que eu esperava. É um jogador muito vertical que tem saída para os dois lados, usa bem as duas pernas. Não me parece o típico brasileiro que retém a bola como esperava de um jogador com tanta qualidade técnica. Se as pessoas falam tão bem dele é por algum motivo. Me parece um grandíssimo jogador".

A Espanha é considerada uma das melhores seleções da história depois de conquistar a Eurocopa de 2008 e 2012 e a Copa do Mundo da África do Sul em 2010. O único teste que a esta equipe ainda não havia feito é um confronto contra o Brasil, que se torna ainda mais especial no Maracanã. Para o lateral, seria a cereja do bolo.

"Ganhar um título do Brasil em sua casa, fazer outro Maracanazo será a cereja do bolo que falta para esta seleção. É um desafio bonito, mas sabemos o quanto é complicado. Estamos vendo o torneio que eles fizeram e estar com tanta gente torcendo a seu favor vai ser muito complicado".

Arbeloa sabe que seu time é o grande favorito e detentor do status de 'melhor do mundo'. Mas mantém um discurso cauteloso de que qualquer equipe tem chances e que a Fúria não é imbatível.

"Chegamos a um momento em que acreditamos que somos os melhores, mesmo sabendo que qualquer um pode nos vencer porque em amistosos contra Argentina e Portugal nos meteram quatro, os Estados Unidos nos eliminaram nas Confederações, empatamos com a Finlândia. Nos sentimos os melhores, mas qualquer um pode nos vencer. Uns anos atrás, pensávamos que iríamos cair diante do Brasil, mas agora é o contrário. Chegamos com a cabeça bem alta e com o peito estufado", disse.

O lateral direito fica feliz de poder atuar em um estádio lendário como o Maracanã, mas admite que não sentiu qualquer atmosfera especial ao pisar no gramado contra o Taiti. Ele preferia ter conhecido a arena antes da reforma para o Mundial.

"Tenho que dizer que quando estivemos no Maracanã não tive a sensação de jogar em um estádio com tanta história. Você chega e vê um estádio moderno, novo, cheio de cores, então não é capaz de te transmitir a história, dos jogadores que passaram aqui. Tem vestiários confortáveis, modernos e amplos. Não é como quando vamos a Anfield, La Bombonra, ao Monumental, que você sente o tempo, te transmite a história. Eu gostaria de jogar antes da reforma", disse.

"Não fui capaz de sentir nem pensar que aqui atuaram jogadores tão importantes na história do futebol. Tive a mesma sensação quando joguei, por exemplo, nos estádios novos da África do Sul no Mundial ou os da última Eurocopa. Não tive a sensação de estar jogando em um estádio mítico do futebol".

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