Espanha vai a quarta final em 5 anos e vê Brasil como último desafio da geração Xavi

Bruno Freitas

Do UOL, em Fortaleza

  • AFP PHOTO / YURI CORTEZ

    Espanhóis comemoram o gol de pênalti de Navas contra a Itália e a classificação para a final

    Espanhóis comemoram o gol de pênalti de Navas contra a Itália e a classificação para a final

A última fronteira da geração mais vitoriosa do futebol espanhol está delimitada no mítico Maracanã, na final da Copa das Confederações contra o Brasil no domingo. Com o triunfo sobre a Itália na semifinal, a atual campeã mundial alcançou a quarta final internacional em cinco anos e agora enfrenta o desafio emblemático de bater os "reis do futebol" dentro de sua casa mais tradicional.

Desde 2008 a Espanha soma duas finais de Eurocopa e uma decisão de Mundial, com êxitos em todas as disputas. A Copa das Confederações é o troféu Fifa que resta para a geração de Xavi, Iniesta e companhia, que mudou o jeito do mundo enxergar futebol com o estilo de imposição através da posse de bola.

Após a vitória nos pênaltis sobre a Itália em Fortaleza, na última quinta-feira, os jogadores espanhóis exaltaram a oportunidade de ampliar o legado de títulos da maior seleção da atualidade.

"É uma geração inesquecível. Uma sorte para os espanhóis de ter vivido outra vitória, estamos na final", comentou o goleiro Iker Casillas.

"São três dias escassos para nos recuperar. Vamos tentar encarar o Brasil no Maracanã. É um sonho de criança jogar no Maracanã contra o time brasileiro, para todos os jogadores. Por esse lado a emoção esta garantida", endossou o técnico Vicente del Bosque.

Desde que começou a recolher as grandes taças do futebol internacional, a seleção espanhola não teve nenhuma oportunidade de medir forças com o Brasil. Na Copa das Confederações de 2009, na África do Sul, esta final bateu na trave, mas os espanhóis acabaram surpreendidos pelos Estados Unidos na semifinal.

Brasil e Espanha não se cruzam desde 1999, quando empataram por 0 a 0 em uma partida amistosa em Vigo. Naquele jogo de 13 de novembro, a seleção então dirigida por Candinho tinha nomes vencedores do futuro, como os pentacamepões Marcos e Roberto Carlos, mas outras figuras de passagem fugaz pela equipe nacional, como Sonny Anderson e Jardel.

Por sua vez, o último jogo contra o Brasil contou com Pep Guardiola atuando como titular. A Espanha de José Antonio Camacho ainda tinha a badalada dupla de ataque Raúl e Morientes.

A final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha acontece às 19h (de Brasília) de domingo, no Maracanã, Rio de Janeiro.

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