Marin põe culpa por grade na concessionária, mas sabia da obra

Juca Kfouri, Mauricio Duarte e Rodrigo Mattos

Do UOL, em São Paulo e no Rio de Janeiro

Questionado pelo UOL Esporte, o presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local), José Maria Marin, responsabilizou a concessionária Caoa, sua locatária, pela colocação de uma grade que cercou uma praça pública e a conectou a seu imóvel privado na Rua Colômbia.

"O imóvel é dele, mas a obra foi executava pela locatária", afirmou a assessoria de imprensa de Marin. Entretanto, é o nome do cartola da CBF que aparece nos processos de pedido de autorização de reforma do imóvel. Como dono, é ele o responsável legal pela obra. Além disso, a reportagem apurou que o cartola da CBF visitou o local após a colocação da grade e aprovou a obra.

A Caoa, por sua vez, informou que teve como objetivo proteger a praça. "Grupo Caoa esclarece que foi instalada uma cerca de aproximadamente 30 cm de altura, em torno da praça próxima à concessionária na Rua Colômbia, com o intuito de proteger a praça. A empresa realizará imediatamente uma consulta junto à Prefeitura de São Paulo para checar se a mesma prefere que a cerca seja retirada ou mantida", informou a concessionária.

Não há nenhuma divisória entre o terreno privado de Marin e o espaço da praça pública. Pelo contrário, o gramado e a cerca harmonizam com o restante do projeto da Caoa.

A empresa também reconheceu que não mantém as árvores previstas no projeto aprovado pela prefeitura de São Paulo e pelo governo do Estado. Mas alegou que houve um problema de solo.

"Com relação às árvores, foram plantadas no local as espécies sugeridas, mas devido ao tipo de solo fraco, as mudas não prosperaram. A empresa também entrará em contato com a Prefeitura para definir uma solução em conjunto com eles, checando se a mesma deseja que sejam plantadas novas mudas, adequadas para o tipo de terreno no local", afirmou.

VEJA, EM DETALHE, A ÁREA APROPRIADA POR MARIN

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