Mané Garrincha sofre com falta de comida e afeta até grávidas antes de jogo

Luiz Paulo Montes, Murilo Garavello e Ricardo Perrone

Do UOL, em Brasília

O público que compareceu ao estádio Mané Garrincha para acompanhar a estreia da seleção na Copa das Confederações passou fome antes do jogo. Por volta das 15h20, as lanchonetes espalhadas ao redor dos setores de arquibancada não haviam recebido ainda as comidas para serem vendidas, e frustravam o grande número de pessoas que encaravam filas enormes.

A situação afetou até mesmo duas grávidas, de 5 e 7 meses de gestação, que precisavam se alimentar e não havia comida.

Algumas das lanchonetes vendiam chocolates aos consumidores, mas em determinado momento até mesmo as barras doces acabaram. Assim, apenas refrigerantes, água e cervejam eram disponibilizados para o público.

Os vendedores não sabiam informar o motivo de os alimentos não terem chegado aos postos até este horário.

Segundo alguns deles, a previsão é a de que até o intervalo estejam disponíveis as comidas.

Por isso, esperam filas ainda maiores para os 15 minutos entre o primeiro e segundo tempo.

As placas grudadas nas lanchonetes divulgam que há venda de hot dog (R$ 8,00), Batata Frita Ondulada (R$ 7,00), Tortas de Queijo (R$ 7,00) e Amendoim Salgado (R$ 7,00). As pessoas encaram mais de 30 minutos de fila para chegar à beira do caixa.

Quando são informados da falta de alimentos, se decepcionam e se irritam. "É absurdo! Eu passo fome, então?", questionou um senhor.

 

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