Marin afirma que a premiação da seleção está acertada

Rodrigo Mattos e Vinicius Konchinski

Do UOL, no Rio de Janeiro

O presidente da CBF, José Maria Marin, afirmou já ter acertado a premiação dos jogadores da seleção para a Copa das Confederações. Segundo ele, não houve nenhum problema na discussão em relação aos valores a serem pagos em caso de conquista.

"Posso falar como amigo de Scolari, que o que menos preocupa ele e os jogadores é a premiação. Já foi discutido o prêmio. Não houve o menor problema", afirmou o presidente da confederação. "Já foi estipulado. Revelaremos se houver concordância dos jogadores."

Para demonstrar que há um desapego por dinheiro, Marin ainda afirmou que quando contratou Scolari não houve nenhuma discussão em relação ao salário do técnico. "Quando nós o convidamos para ser técnico da seleção,  quando chegou ao aspecto financeiro, a nossa conversa não demorou mais do que 30 segundos. Ele não pediu nada e eu ofereci o que era da CBF."

A "Folha de S. Paulo" noticiou essa semana que há poucos dias da competição a confederações ainda não tinha definido a premiação. A falta de acerto sobre os prêmios já gerou disctúrbio no time nacional na Copa de 1990, e chegou a ser classificado como um dos motivos para o fracasso da equipe nacional.

Com mos cabelos grisalhos sem pintura, e pouco falante, Marin participou da reunião do Comitê Organizador da Copa das Confederações, como presidente do COL (Comitê Organizador Local). Em seu discurso, ele deixou claro que está ansioso para que o foco dos jornalistas se volte para o campo e não para questões de organização e logística.

Os senhores da imprensa deixarão de lado os detalhes logísticos para falar do que mais interessa: sim, o futebol vai se posicionar no centro das atenções", discursou Marin.

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