Itália x Haiti é marcado por confusões em organização e banco improvisado

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Júlio César Guimarães/UOL

    Jogadores da Itália sofreram com o sol forte e a falta de conforto no banco improvisado

    Jogadores da Itália sofreram com o sol forte e a falta de conforto no banco improvisado

O empate por 2 a 2 entre Itália e Haiti na tarde desta terça-feira marcou a estreia de São Januário no cenário de preparação para a Copa das Confederações. E o local que servirá como Centro de Treinamentos para algumas seleções durante o torneio teve problemas de organização, tumulto no acesso da imprensa e alguns improvisos.

Durante o jogo, reservas e comissões técnicas das duas seleções ficaram em um banco improvisado no meio do gramado. Tradicionalmente, estes locais ficam atrás de um dos gols do estádio.

Com o improviso da nova localização, os jogadores sofreram com a falta de conforto e, principalmente, com o sol que apareceu durante boa parte do jogo, já que os bancos de reservas não tinham qualquer tipo de cobertura.

E o estádio passou por outros ajustes. O campo que possuía 110 metros de comprimento por 75m de largura foi reduzido a 105m x 68m, medida padrão da Fifa.

Outro improviso feito por conta da Federação Internacional foram os plásticos que escondiam as logomarcas dos patrocinadores vascaínos. A entidade determinou apenas que os parceiros oficiais da Copa das Confederações e das seleções envolvidas no amistoso poderiam ter suas marcas expostas.

Confusão e coletiva reduzida
A sala de imprensa de São Januário não foi incluída no pacote de mudanças. E por conta da sua limitada capacidade, foi palco de confusão após o jogo. As 30 vagas existentes não foram suficientes para acomodar a imprensa internacional que cobria o jogo. Com isso, TV's italianas, sites brasileiros e alguns jornais internacionais não conseguiram acesso à entrevista do técnico Cesare Prandelli, gerando enorme revolta em alguns profissionais.

Além disso, era clara a falta de comunicação entres os funcionários do Vasco, voluntários da Fifa e organizadores do evento, o que dificultou ainda mais a solução dos problemas.

 

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