Mesmo demitido por Marin, Mano defende presidente da CBF das críticas

Do UOL, em São Paulo

  • Divulgação/ESPN Brasil

    Mano Menezes participou do programa Bola da Vez, da ESPN Brasil

    Mano Menezes participou do programa Bola da Vez, da ESPN Brasil

O técnico Mano Menezes mostrou não ter mágoa do presidente da CBF, José Maria Marin, mesmo após ter sido demitido por ele do comando da seleção brasileira no ano passado. Mano ainda foi além ao defende-lo das críticas por seu passado ligado à Ditadura Militar.

Em entrevista para o programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, Mano disse que não participaria de um abaixo-assinado para destituir Marin do comando da CBf e explicou os motivos que o fazem tomar tal atitude.

"Precisava esperar ele assumir a CBF para aparecer tanta história de erros, se podemos chamar assim, do passado do Marin? Porque somente agora uma ONG se mobiliza? Ele sempre esteve à disposição. Ele só paga pelo que fez depois de chegar a um cargo de notoriedade? A questão política nunca esteve tão perigosamente misturada com o futebol como hoje em dia".

Mano disse que não se surpreendeu em ter sido demitido da seleção por Marin. "Ele [Marin] optou por uma segurança maior para se proteger, trazendo dois ex-campeões mundiais [Felipão e Parreira]. Procuro esperar das pessoas exatamente o que elas podem me dar".

Na entrevista que concedeu, Mano justificou o longo período que ficou sem dar entrevistas após ter sido destituído do cargo de treinador da seleção brasileira.

"Eu não tinha nada novo para falar. Eu já tinha dito o que pensava até então. Vou falar do presidente da CBF? Não. Vou falar do trabalho dos jogadores? Também não. Era momento de escutar e estou muito contente com meu momento pós-seleção. Principalmente quando vejo tantas confirmações do trabalho que eu vinha fazendo".

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