Coritiba diz ser 'ilegal e imoral' o uso de dinheiro público na Arena da Baixada

Do UOL, em São Paulo

  • site oficial do Atlético-PR

    Coritiba classifica como 'ilegal e imoral' o uso de dinheiro público na Arena da Baixada

    Coritiba classifica como 'ilegal e imoral' o uso de dinheiro público na Arena da Baixada

Por meio de seu site oficial, o Coritiba protestou contra a operação de financiamento para conclusão da Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR. O time do Couto Pereira reclama da falta de transparência e considera a engenharia financeira como "ilegal e imoral".

"Entendemos que a forma que está sendo realizada tal operação fere os preceitos básicos de conduta das relações entre o público e o privado, revelando, assim, toda a sua ilegitimidade de princípios, em prejuízo às administrações estadual e municipal e, por consequência, a toda população paranaense", diz a nota

A reclamação ocorre um dia após a CAP S/A, empresa criada pelo Furacão para gerir a obra, e a Fomento Paraná assinarem o contrato para liberação de recursos por intermédio de um empréstimo com o BNDES no valor de R$ 131,2 milhões.

O recebimento da verba, porém, está vinculado  à aprovação da adequação da Lei 13.620/10, que trata do potencial construtivo como meio para o pagamento dos empréstimos. A prefeitura pretende aumentar o teto de R$ 90 milhões, previsto do texto original, para R$ 123,6 milhões. O argumento é adequar ao orçamento, que saiu de R$ 135 milhões para R$ 184,6 milhões.

Do total do valor orçado, R$ 161,2 milhões são garantidos através de empréstimo, sendo R$ 131,2 milhões do BNDES e R$ 30 milhões diretamente da Fomento Paraná, este último já liberado. Os R$ 23,4 milhões restantes ficam por conta do Atlético

Confira o texto

Senhor Governador,

Vimos, por intermédio desta, manifestar o nosso protesto pela falta de transparência, ilegalidade e imoralidade da engenharia financeira da operação que pretende prover de recursos públicos, na forma de financiamento, a obra do estádio do Clube Atlético Paranaense, por intermédio da CAP S/A.

Entendemos que a forma que está sendo realizada tal operação fere os preceitos básicos de conduta das relações entre o público e o privado, revelando, assim, toda a sua ilegitimidade de princípios, em prejuízo às administrações estadual e municipal e, por consequência, a toda população paranaense.

Nossos mais elevados votos de estima e consideração.

Atenciosamente,

Diretoria
Coritiba Foot Ball Club

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