Em meio às eliminatórias para o Mundial, técnico do Uruguai critica calendário da Copa das Confederações
Bruno Freitas, Paulo Passos, Ricardo Perrone e Rodrigo Mattos
Do UOL, em São Paulo
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Flavio Florido/UOL
Oscar Tabarez, técnico do Uruguai (à direita), critica calendário
O técnico da seleção uruguaia, ÓscarTabárez, criticou o calendário da Copa das Confederações após o sorteio, realizado neste sábado, em São Paulo. O Uruguai vai estrear no torneio no dia 16 de junho, contra a Espanha. A partida será disputada em Recife. Cinco dias antes, a equipe jogará na Venezuela contra a seleção local pela eliminatórias da Copa do Mundo.
"Temos um jogo 11 de junho na Venezuela e no outro dia temos que estar aqui no Brasil para a preparação. É um pouco estranho isso, nunca passou isso antes. Bom, mas já sabemos, vamos tratar de antecipar a realidade. Isso é a responsabilidade profissional", afirmou Tabárez.
O atual campeão da Copa América enfrenta dificuldades nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2014. Os uruguaios estão na quinta colocação, posição que garante vaga para uma repescagem contra um país de outro continente para definir um classificado para o Mundial.
"Nas eliminatórias de 2010 também sofremos dificuldades, até mais do que agora e o resultado final foi bom", defendeu Tabárez.
Além da Espanha, o Uruguai enfrentará Taiti e o representante da África, que ainda não está definido, na primeira fase da Copa das Confederações.
JAPÃO TAMBÉM RECLAMA
Comandante da seleção japonesa, o italiano Alberto Zaccheroni foi outro que chiou sobre as datas da Copa das Confederações. Sua seleção estará no Catar para jogar contra o Iraque, no dia 11 de junho, em duelo válido pelas eliminatórias asiáticas. Quatro dias depois, a equipe nipônica estreia contra o Brasil, em Brasília, pela competição da Fifa.
"Esse será o nosso maior problema maior problema para a estreia contra o Brasil, no dia 15. No dia 11 de junho teremos o último jogo de qualificação para o Mundial, gostaríamos de estar lá, viagem, período. Estamos muito longe, chegar em condições físicas melhores será um problema", reclamou Zaccheroni.