Distrito Federal estima gastar R$ 100 mi com segurança para a Copa 2014
Do UOL, em São Paulo
O governo do Distrito Federal estima gastar cerca de R$ 100 milhões com segurança para a realização da Copa do Mundo de 2014 em Brasília, uma das 12 cidades-sede do mundial. O dinheiro será gasto na compra e instalação de 835 câmaras de vigilância e no adestramento e manutenção de cerca de 30 cães farejadores para o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Distrito Federal (BOPE).
Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, essas são algumas das ações do pacote para a Copa. Também está prevista a compra carros blindados para o Batalhão de Choque. "Estamos nos preparando para garantir total segurança aos turistas e moradores de Brasília. O governo do Distrito Federal vai investir em média 100 milhões de reais para equipar, treinar e monitorar as ações das forças de segurança da capital", explicou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.
Conta continua a crescer
No dia 20, o UOL Esporte revelou que a previsão de gastos do governo federal com a segurança nos eventos da Copa do Mundo havia aumentado 400% em 50 dias. O custo previsto no plano do governo federal de segurança para os eventos da Copa do Mundo de 2014 com equipamentos e treinamento de pessoal será de R$ 230 milhões, de acordo com o Ministério da Justiça.
Este valor servirá exclusivamente para a aquisição de equipamentos e sistemas de segurança e para a capacitação e fiscalização do efetivo das instituições de segurança que atuarão durante o Mundial de futebol. Esta é apenas uma rubrica do plano de segurança federal para a Copa, atualmente orçado em R$ 1,879 bilhão, e que também inclui investimentos nas Forças Armadas e no controle dos pontos de entrada no país.
De acordo com o Ministério da Justiça, o valor cresceu tanto em tão pouco tempo pois foi incluído o valor que será repassado aos governos estaduais. O governo do Distrito Federal não informou se os R$ 100 milhões que irá gastar em segurança virão do governo federal ou de orçamento próprio.