Investigado pela PF, Del Nero diz que não pedirá licença da CBF

Bruno Freitas, Paulo Passos, Ricardo Perrone e Rodrigo Mattos

Do UOL, em São Paulo

  • Fernando Donasci/UOL

    Presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero (e.) e presidente da CBF, José Maria Marin, durante entrevista coletiva após visita às obras do novo estádio do Palmeiras

    Presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero (e.) e presidente da CBF, José Maria Marin, durante entrevista coletiva após visita às obras do novo estádio do Palmeiras

Presidente da Federação Paulista de Futebol e vice da CBF, Marco Polo Del Nero afirmou nesta quarta-feira que não pedirá licença dos cargos. O dirigente está sendo investigado pela Policia Federal na operação batizada de Durkheim

Na madrugada da última segunda-feira, oficiais da Polícia Federal foram à casa do dirigente e apreenderam documentos e computadores. Del Nero foi levado para prestar depoimento e depois liberado.

Abordado pela reportagem da TV Gazeta, após entrevista coletiva sobre o sorteio da Copa das Confederações, em São Paulo, o dirigente disse que não tem motivos para deixar o cargo.  Del Nero se irritou com o questionamento.

Segundo fonte ligada à investigação, Del Nero não é peça central no esquema desarticulado na operação Durkhein, que investiga lavagem de dinheiro, grampos e obtenção ilegal de sigilo fiscais e bancários. Mas ele provavelmente teve acesso a dados de sigilos ilegais.
O dirigente foi um dos investigados que foi submetido à condução coercitiva pela Polícia Federal, que é ser forçado a prestar depoimento e depois liberado. Nestes casos, o indiciamento é praticamente certo já que a polícia não costuma fazer buscas e apressão e exigir depoimentos forçados sem que existam fundamentos suficientes contra a pessoa. No total, serão indiciados 73 pessoas, segundo a PF.
 

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