Cordialidade e bandeiras juntas marcam clima antes de reunião de brasileiros com a Fifa
Do UOL, em São Paulo
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Divulgação
Ministro Aldo Rebelo e presidente da Fifa, Joseph Blatter, em reunião na Suíça
Clima de cordialidade e até bandeiras juntas da Fifa e do Brasil marcaram o encontro do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e do secretário geral da entidade, Gerome Valcke, com a comitiva brasileira que discute os preparativos para a Copa do Mundo de 2014.
Os dirigentes da entidade máxima do futebol se reúnem hoje com o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o presidente da CBF, José Maria Marin, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo del Nero, além dos ex-jogadores Bebeto e Ronaldo, representantes do COL (Comitê Organizador Local da Copa).
A partir das 12h, será dada uma coletiva de imprensa após o encontro, que acontece neste momento.
A reunião de hoje marca o reencontro entre Rebelo e Valcke, dois meses depois da crise detonada por declarações do dirigente francês.
No início de março, uma fala de Valcke gerou mal-estar com o governo brasileiro e estremeceu a parceria Fifa-Brasil na condução da organização da Copa de 2014. Na oportunidade, o dirigente francês afirmou que os anfitriões do Mundial precisavam de um "chute no traseiro"para acelerar os preparativos do evento.
Já no fim do mês passado, Aldo Rebelo afirmou que o momento é de reconciliação e que a parceria entre brasileiros e a Fifa deve mirar adiante.
Na última sexta-feira, a Fifa, por meio de seu presidente Joseph Blatter, manifestou novamente preocupação com a demora nos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, e disse esperar que os atrasos sejam compensados assim que possível.
"Acho importante termos esse tipo de encontro para fazermos um apanhado de tudo o que o Brasil está fazendo para sediar a Copa do Mundo, tanto em relação ao andamento das obras dos estádios quanto à mobilidade urbana. Tenho a oportunidade de passar à Fifa, junto com meus companheiros de COL, tudo que tenho visto e analisado ao longo desses quase três meses de trabalho", falou Bebeto, do COL.