"A Copa do Mundo é da Fifa e apenas ocorre no Brasil", lembra vice-presidente da entidade

Do UOL, em São Paulo

  • Natacha Pisarenko/AP

    Julio Grondona é vice-presidente da Fifa e presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino)

    Julio Grondona é vice-presidente da Fifa e presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino)

Demonstrando irritação com o comportamento do governo brasileiro e a demora na aprovação da Lei Geral da Copa, o vice-presidente da Fifa, o argentino Julio Grondona, deu um recado ao Brasil lembrando que "A Copa do Mundo é da Fifa e ela apenas ocorre no Brasil".

A declaração, dada ao jornal O Estado de São Paulo, mostra que o Brasil terá dificuldades em impor suas leis. Um dos grandes problemas na aprovação da Lei Geral da Copa está na venda de álcool em estádios, que por normas locais é proibida em 11 dos 12 Estados que serão sede da Copa.
 
Jose Maria Marin, novo presidente da CBF e do COL, está em Zurique e garantiu que o Brasil vai cumprir as determinações da Fifa no "devido tempo" e que será um acordo que respeitará os interesses do Brasil e da entidade. A Fifa se queixa que a aprovação da lei está cinco anos atrasada. 
 
Para isso, Marin conta com a possibilidade da liberação da bebida ser aprovada apenas nos 12 estados que receberão jogos do Mundial, não excluindo uma Medida Provisória. O novo presidente faz apenas um porém, lembrando que a aprovação é responsabilidade do governo e não do COL.
 
Demonstrando preocupação com a insistência do governo brasileiro em não aceitar as exigências da entidade, Grondona declarou. "O que a Fifa exige não é um capricho". Já o argelino Mohamed Raouraoua, integrante do Comitê Executivo da Fifa, aponta a falta de poder da presidente Dilma em se impor diante do Congresso e da base aliada. "Qual é o poder real da presidente do Brasil?", questionou.
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