Efe

Antes da Copa do Mundo, estádio africano Soccer City chamava-se FNB Stadium

06/07/2010 - 06h52

Empresas disputam direito de mudar o nome do estádio da final da Copa

Mauricio Stycer
Na Cidade do Cabo (África do Sul)

Palco da final da Copa do Mundo, no próximo dia 11, o Soccer City, em Johanesburgo, já é tema de uma disputa entre duas empresas a respeito do nome que o estádio vai adotar uma semana depois do fim do torneio.

Segundo um dos principais bancos do país, o maior estádio da África do Sul voltará a ter o nome que exibia antes da Copa: FNB Stadium. Já a empresa responsável pelo gerenciamento do estádio, a SMSA, garante que o novo nome será Estádio Nacional.

Erguido em 1987, com capacidade para 80 mil pessoas, e recursos do FNB, o estádio foi praticamente reconstruído para a Copa. Ganhou um novo layout e sua capacidade aumentou para cerca de 95 mil lugares. Segundo o banco, ainda em 2004, um acordo foi assinado assegurando ao FNB o direito de dar nome ao estádio até 2014.

Por exigência da Fifa, a marca do banco sumiu três meses antes da Copa e só poderia reaparecer ao lado do estádio uma semana depois da final. Há dez dias, o FNB divulgou um comunicado informando que o Soccer City voltaria a ser chamado de FNB Stadium – ou First National Bank Stadium – a partir de 18 de julho, e até 4 de julho de 2014.

Já a SMSA informou nesta segunda-feira que não reconhece os direitos do banco. Segundo um porta-voz da empresa, o Soccer City vai virar Estádio Nacional assim que terminar a Copa. A SMSA garante ter todos os direitos de publicidade, patrocínios e comerciais sobre o estádio. A empresa já está, inclusive, promovendo visitas guiadas ao Soccer City.

Batismo

No dia da abertura da Copa, gêmeos que nasceram no Hospital Geral de Johanesburgo foram batizados com os nomes de Ke Nako e Soccer City. “Ke Nako”, que, nas línguas oficiais da África do Sul, Sesotho Setswana, quer dizer algo como “a hora é agora”, é um dos principais slogans do Mundial.

Desde o início da Copa, outros recém-nascidos já ganharam nomes igualmente bizarros, como Bafana Bafana e México. Menos mal que ainda não se conhece ainda nenhum caso de criança batizada como o nome de Vuvuzela.

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