AFP/Roberto Schmidt, Giorgi Licovski/EFE e Filippo Monteforte/AFP

Higuain, Villa e Vittek, artilheiros da Copa até as quartas de final

30/06/2010 - 07h02

Trio de artilheiros da Copa opõe driblador, oportunista e novato

Do UOL Esporte
Em São Paulo

A Copa do Mundo da África do Sul tem três artilheiros diferentes, com quatro gols cada um. E David Villa, Gonzalo Higuain e Robert Vittek opõe estilos bem diferentes ao empurrar as bolas para a rede. Um é driblador. Outro é oportunista. E o último, o novato do grupo.

O mais experiente do trio é o espanhol Villa, que marcou seu quarto gol no Mundial no último dia das oitavas de final, na vitória sobre Portugal por 1 a 0. Aos 28 anos e com 1,75m, ele é o mais baixo do grupo e o que mais participa do jogo.

O TRIO DE ARTILHEIROS DA COPA DO MUNDO

 
DAVID
VILLA

ROBERT
VITTEK

GONZALO HIGUAIN
Gols
4
4
4
Finalizações (certas)
4,5 (2,5)
2,8 (1,5)
3,7 (2,3)
Bolas recebidas
8,3
6,3
5,3
Passes (certos)
26,3 (21)
21,5 (15,8)
16 (13)
Dribles
2,8
0,8
1
Desarmes
4,5
3,3
2,7
Escanteios conquistados
2,5
1,3
2,3
Faltas recebidas
2,3
1,5
1,3
Cruzamentos
1,3
1
0,3

O atacante de Del Bosque é o que mais dribla no trio, média de 2,8 por jogo. Fruto, claro, de sua função em campo: o centroavante da equipe é Fernando Torres e Villa joga mais pelo lado esquerdo, criando jogadas para os companheiros. Por isso, além de ser o driblador, ele ainda é o que mais recebe bolas (35,3), o que mais passa (26,3) e o que mais cruza (1,3). E ainda o que mais finaliza (4,5).

Vittek, também 28 anos e 1,87m, é o oportunista. Ele marcoou seus quatro gols finalizando apenas 2,8 vezes por jogo. Nos números, ele acerta as redes uma vez a cada chute. Um desses gols, no entanto, foi de pênalti. Um dos responsáveis pela eliminação da campeã Itália da Copa, o eslovaco tem a maior desvantagem do trio: é o único eliminado.

O argentino é o novato do trio. Aos 22 anos, é o que mais fica impedido do grupo, com média de quase 1 por partida. A seu favor, é também o que menos bolas perde – mas, também, o menos acionado. Ele marcou seus quatro gols finalizando 3,7% por partida, como a referência do ataque argentino – e dos passes de Messi & Cia.

A lista que está correndo atrás dos três é grande. Donavan, dos EUA, já está eliminado, mas Müller, da Alemanha, Luís Fabiano, do Brasil, Gyan, de Gana, e Luis Suarez, do Uruguai, ainda jogam, nas quartas de final.

Falando em gols, a média das oitavas foi mais alta do que a da primeira fase. Foram 22 gols marcados nos oito jogos, 2,75 por partida.

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